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segunda-feira, abril 24, 2006

um prólogo,,, e 3 filmes sobre a condição da mulher - nos paises Nórdicos, transAmérica e o nosso Espelho Mágico



Não era Thomas Jefferson que dizia que um país só seria livre quando todos os seus cidadãos fossem suficientemente educados para poderem também ser livres?.
Vendo-se o tipo de "educação" que os portugueses regra geral frequentam, dá para perceber que o Comentador/CensorPacheco, como lider de audiências, anda em boa companhia,,, é um dos 10 blogues mais lidos em Portugal onde faz companhia p/e a estes: Aqui é só gatas/ Apanhadas na Net/ Megafone/ Filmes de sexo grátis/Abrupto/Gatas_hard/ 3ºAnel/ Bundalog/
Antigamente a Censura cortava artigos inteiros impedindo que os autores publicassem as suas opiniões. O censorPacheco, pago pelos media corporativos, vai mais longe - corta a pessoa que tenha algo a dizer como pessoa na sua totalidade. o CensorPacheco tem a importância que merece, adulado e frequentado pelo mesmo séquito de idiotas úteis que fazem da Politica um voyeurismo idêntico ao Sexo ou ao Futebol. Junte-se-lhe a Irmã Lúcia e os gestores apadralhados do fundamentalismo religioso e temos o sinistro retrato do Portugal de hoje por inteiro.
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Nomeados, de uma ou outra forma, para prémios diversos, 3 filmes recentes sobre a condição feminina impressionam particularmente, sobretudo quando se vêem tantas vozes masculinas, na política e seus comentadores na comunicação social, erguer-se contra uma lei que estabeleça uma discriminação positiva, impondo quotas mínimas para os vários cargos políticos.
A Suécia, a Noruega e a Finlândia, democracias avançadas, desde que a têm viram aumentar largamente a participação feminina na política, enquanto, na vizinha Espanha, Zapatero, com um governo pântano de mulheres e homens, quer estabelecer tal princípio também para os gestores das empresas públicas onde as mulheres, como quadros superiores, não têm praticamente expressão.
* "North Country/Terra Fria", da neo-zelandesa Niki Caro





* "Transamérica", de Duncan Tucker - a condição feminina na América do Norte
Crónica de Tito Livio, no N.A.

* Portugal e a casa vazia de Deus - as obcessões de uma mulher rica que quer ter uma aparição da Virgem Maria













O filme de Manoel de Oliveira é um deslumbramento de personagens e lugares, de gestos e objectos. Consegue situar-se num estranho resto em que rimos quase permanentemente. Poucos filmes portugueses têm um humor tão vivo e tão profundo, e ao mesmo tempo, como tantas vezes em Oliveira, tão desconcertante, se ver “Espelho mágico” é rir quase todo o tempo, é também ser levado a pensar através das situações, das palavras e dos gestos. Ao mesmo tempo, a interpretação é fabulosa. Já falei de Leonor Silveira, mas confesso que não esperava ter de procurar palavras certas para Ricardo Trepa, que encontra um resto extraordinário e se mantém nele sem uma única falha. Leonor Baldaque tem uma força e mobilidade que nos deixa cambaleantes e contracena com o espanto da inteligência como um magnifico Luís Miguel Cintra. Duarte de Almeida é também extraordinário. Nenhum argumento autoriza que se perca “Espelho Mágico”. É Manoel de Oliveira no seu melhor:
¿ entre a casa, a mulher e deus como poderíamos destrinçá-los?

(critica de Rodrigues da Silva, no JL)

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