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quarta-feira, agosto 09, 2006

A ilusão do consumo personalizado

dois artigos do dr. Beja Santos:

"Dos anos 70 para os anos 80 do século passado deu-se uma revolução silenciosa no fabrico em série que permitiu ascender ao individualismo como paradigma de mercado. A tecnologia permitiu as séries curtas e a miniaturização assegurou aos consumidores objectos mais leves, portáteis, pondo termo às obrigações do consumo semicolectivo. Foi assim que nasceram os fones, o televisor de pequeno ecrã, a alta fidelidade em todos os quadros da casa. Estas séries curtas continuam a desenvolver-se e dão origem, com a fragmentação dos media, à ilusão de consumos deliberadamente personalizados"
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Falácias e equívocos da nova sociedade de consumo

Não é novidade para ninguém que a nossa época de hiperescolha tem como alavancas a ilusão da personalização do consumo e o princípio do prazer. O imaterial do consumo tem hoje um peso determinante, pela simples razão de que os bens e serviços pretendem dar satisfações materiais ou espirituais a partir de emoções, gerando o optimismo da compra, a moralidade da decisão no recurso ao crédito, e a própria ajuda humanitária, implícita a muitas aquisições ou promessas de conforto e bem estar, aparece associada à posse dos objectos. A desmaterialização do consumo está a ser muito conveniente para a esfera dos negócios.
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