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segunda-feira, outubro 09, 2006

a história da Praça de Potsdam

a propósito do Dia da Alemanha e do Dia Mundial da Arquitectura, que passaram ambos esta semana

Antes de 1830 Potsdamer Platz era um parque natural com o nome de uma das portas da cidade de Berlim, para quem vinha ou ía para Potsdam, a antiga capital da Prússia. Graças à inauguração em 1838 da primeira linha ferroviária entre as duas cidades (20 quilómetros) a praça converteu-se num centro fulcral. Uma linha de metro de superficie (S-Bahn) e 31 linhas de eléctricos acrescentadas para distribuir o trânsito trouxeram o caos. Foi aqui que se inventou e foi colocado o 1º semáforo luminoso. No final da 1ª grande Guerra, no auge da Revolução de 1918-1919, foi também aqui, no dia 15 de Janeiro de 1919, durante uma manifestação operária, que a militante judia e socialista Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht foram presos e assassinados pelas milícias apoiadas pelo governo social-democrata. Depois de saneada a Esquerda radical, no dia 19 fizeram-se “eleições” debaixo de um clima de guerra civil. O SPD e os seus aliados que nestas alturas de aflição anti-democrática congrega à sua volta todas as tendências pró-Fascistas, fazendo sua a “vitória” exilaram-se para fora da cidade, em Weimar, onde fundaram uma nova república.
O corpo de Rosa foi atirado para o canal Landwehr, só sendo encontrado em fins de Junho. Em Março o companheiro, o militante comunista Leo Jogiches, também foi brutalmente assassinado. Os assassinos não foram condenados. A Alemanha passou a ser governada por eles.

Rosa Luxemburgo – a propósito da guerra promovida pela burguesia dos Ricos, tinha pronunciado palavras mais actuais do que nunca:
“O sangue corre nos caminhos,,, destes quatro anos de genocídio imperialista. Agora cada gota deste precioso sumo deve ser guardado em copos de cristal. Acção revolucionária decisiva e coração aberto numa perspectiva humanitária – estas duas coisas são o verdadeiro conteúdo do socialismo. O mundo deverá ultrapassar isto, mas cada lágrima derramada, mesmo que se pense que possa ter sido perdida, é uma acusação – e cada Politico envolvido em acções importantes, ainda que se situe na negligência do seu pobre gabinete, saberá que está cometendo um crime”.

No principio de 1923 uma extraordinária inflacção estava instalada na Alemanha – a menor unidade monetária era a nota de 100 mil marcos. Os preços aumentavam de dia para dia, por vezes em horas, e o valor do marco diminuía de forma vertiginosa. Os salários, que não aumentavam ao mesmo ritmo que os preços, eram pagos em cestos cheios de notas.

Em muitos lares, o dinheiro impresso, sem qualquer valor, servia apenas para ser utilizado como combustível nos fogões de cozinha. Por outro lado, tornava-se quase impossivel fazer pagamentos, porque o Banco Central, embora trabalhando por turnos, não conseguia imprimir a quantidade de notas necessárias, pese que a nota maior tinha o valor facial de 1 milhão de marcos. Se 1 dólar valia 4,2 marcos antes da guerra, no Verão a sua cotação ascendia a 1 milhão de marcos, e no Outono a 4.200 milhões de marcos. A terrivel perda de valor do capital aforrado e a inflacção galopante provocaram a proletarização maciça da classe média alemã. Em 1924 os “sociais-democratas” da Republica de Weimar concertaram o “Plano de ajuda Dawes” (do nome de um importante Banqueiro que ascendeu a Vice-Presidente Americano), foi fundado o Deutche Rentenbank e lançada uma nova moeda, o “rentenmark”. Cada nota passou a valer mil milhões de marcos antigos. Nestas jogadas, como sempre, enquanto a maioria do povo definha, as élites reinantes prosperam.

A partir de meados da década de 1920 a Praça de Potsdam viria a converter-se no centro da vida comercial e de divertimento de Berlim, com locais famosos, cafés ponto de encontro de artistas e intelectuais e vários hotéis de luxo. As meninas ambiciosas vendiam-se nos cabarets, os bordeis tornaram-se nos luxuosos pontos de encontro de diplomatas e da alta sociedade berlinense. "Money, money, money" a canção celebrizada em "All That Jazz" de Bob Fosse retrata fielmente o espírito que se vivia. A situação era de tal forma obscena que viu surgir o movimento artístico “Nova Objectividade” como principal contestatário da imoralidade da situação. É a época do nascimento do Império Químico-Industrial alemão: do cartel I.G.Farben, Badische Anilin, Bayer, Agfa, Hoechst, Weiler-ter-Meer, e a Griesheim-Elektron, da AEG do judeu Emil Rathenau, que depois da guerra apareceria do outro lado do Atlântico com o nome de General Electric (GE) como quase todos os outros grandes empórios. A primeira transmissão radiofónica da Alemanha foi daqui emitida em 1923 da Vox Haus. Por esta altura, a Banca, o Comércio, a Ciência, os meios académicos, os Media e a Cultura estavam todos quase exclusivamente nas mãos de interesses de Judeus, tivessem eles posições politicas de esquerda ou de direita.
Mas, por incrivel que possa parecer, o pior estava ainda para vir. Em 1929 estala a Grande Recessão em Wall Street à qual a “nova economia” alemã estava indexada.

"a Mãe protege as sementes impedidas de germinar"

A partir de 1924 a economia alemã, através do controlo do Banco Central, ficou sob supervisão das potências Aliadas. Dawes viria a receber o prémio Nobel da Paz e os alemães ficariam a trabalhar para sempre em alegre escravidão (vivendo e pensando como porcos) para pagar os juros da dívida, contraida pelos ricos.
Ao contrário da Esquerda que tinha sido dizimada, o Partido Nazi conseguiu chegar legalmente ao Poder por via eleitoral, depois de aturadas congeminações com os fautores da “Democracia”. Nas actuais condições , apostados em sacudir o jugo estrangeiro, o discurso só poderia girar em torno do Nacionalismo e do regresso ao modelo tradicional Continental de capitalismo auto-sustentado – por oposição ao modelo imperialista de expansão colonial Ultramarina, que de uma forma geral é o que subsiste no Pacto Atlântico.

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O III Reich tinha também grandes ambições arquitectónicas para a capital do Império Mundial, a Germânia, cujo poder emergia. Albert Speer, o arquitecto do regime, de visita à França ocupada exultava: "quando nós concluirmos todas as obras em Berlim, Paris parecerá apenas uma sombra". Foi da escola de Speer o projecto de arquitectura, cedido a titulo de colaboração fraterna com o categorizado ministro das Obras Públicas e Presidente da Câmara, o projecto que serviu à edificação do Hospital de Santa Maria em Lisboa, e por extensão ao de São João no Porto. (são iguais)




Arquitecto Albert Speer: " estou fascinado
com esta oportunidade de poder construir
sem quaisquer restricções"


Vista do Arco do Triunfo na Alameda dos Trofeus de Guerra
para o Grande Palácio dos Povos, com a cúpula de 320 metros
de altura, projectada para a Adolf Hitler Platz


Em 1933 os grandes Banqueiros e Industriais apressaram-se a negociar com Hitler. Existe vasta documentação da colaboração dos Judeus com os Nazis. Como, por outro lado, existem provas de igual colaboração dos Judeus que preferiram transferir os valores financeiros para Wall Street, a verdadeira “terra prometida”. É famosa a história dos avós europeus da familia Bush e dos seus negócios com Hitler quando, desde a década de 20, o consórcio formado pelo Brown Brothers Bank em conjunto com a Averell Harriman, a familia Rockefeller, a Standard Oil, os DuPont's, os Morgan's e os Ford's criaram um fundo que permitiu o financiamento da máquina de guerra alemã. "It runs in the family". Mas parece haver um padrão na familia Bush em entregar dinheiro àqueles que mais tarde se revoltam contra a América.

Da bancarrota de Weimar, o regime Nazi evoluiu rapidamente e, depois do inicio da guerra, começou a transferir toneladas de barras de ouro para a Suiça, provenientes dos bancos centrais dos países ocupados e das vítimas “transportadas” para os campos de trabalho. Recentemente a “Societê de Banques Suisses” ainda admitia ter “adormecidos” desde o final da guerra, muitos milhões de francos suíços, invocando sempre o sigilo bancário para negar indemnizações às vítimas do espólio. As tropas americanas utilizaram depois o mesmo “modus operandis”, quando logo em Abril de 1945 transferiram da mina de Merkers na Turíngia, 220 toneladas de ouro não se sabe para onde; os campos de internamento para prisioneiros dos Aliados eram muito semelhantes aos dos nazis, e anos depois, os métodos de transporte de presos para as prisões da CIA, aqueles que têm vindo a público, não são assim tão diferentes dos métodos do III Reich.
Por alguma influência o Sionismo hoje é o programa politico do maior Império que jamais existiu sobre a face da Terra.

“Eu penso que este virus da guerra está tão profundamente implantado nos Alemães, que talvez no fim da guerra nós tenhamos de castrar todos os homens alemães, para que eles não continuem a reproduzir-se gerando mais homens que queiram fazer mais guerras”
Franklin D. Roosevelt


1945 - os americanos esbarram
com o Exército Vermelho

“Os corações páram de bater quando lemos sobre os raides aéreos sobre Berlim… eles não estão relacionados com as operações militares, então, não vemos nisso o fim para a guerra, mas o fim para a Alemanha” disse Bertolt Brecht em 1943.
Potsdamer Platz, como toda a cidade, foi quase destruida na totalidade pelos bombardeamentos aliados dos ingleses e americanos em Abril de 1945. A batalha final por Berlim, onde morreram 300.000 soldados soviéticos, é uma epopeia para merecer um capítulo à parte nos compêndios de História.
Depois de terraplanada, perante as divergências que se iriam tornar insanáveis entre os sectores Leste e Oeste, tornou-se um espaço aberto entre os dois campos em confronto, onde pelo meio viria a passar o Muro de Berlim. A praça vazia, terra-de-ninguém, foi o cenário do filme de Wim Wenders “As Asas do Desejo” rodado em1987. Na vida real jogava-se a Guerra Fria cujo fim em 1989 poderia sugerir que se iniciava uma nova Era de doce Paz sob os auspiciosos desígnios do capitalismo liberal. Mas como se está amargamente a constatar, após a queda dos regimes auto-sustentáveis do Leste, critique-se-lhes o que se lhes tenha a criticar, produziu-se um colossal retrocesso do nivel intelectual da humanidade no seu conjunto, ao mesmo tempo que se abrem as portas para uma era de barbárie incontrolável.

o Império das Corporações

O actual boom de construção na Potdamer Platz, começou a partir de 1992, onde já foram investidos mais de 25 mil milhões de dólares. Sintomaticamente o centro fulcral que se converteu actualmente no ícone da área é a grande praça coberta baptizada “Sony Center”, em redor do qual se congregam gigantes torres de escritórios de Multinacionais, hotéis de luxo, cafés e restaurantes. As duas torres norte, denominadas Centro Beisheim (do nome judaico do promotor), são de apartamentos de luxo; o maior deles foi vendido em 2004 por 5 milhões de dólares a um ex-emigrante nos EUA e é decerto o apartamento mais caro de Berlim. Mas, o edificio da mega-empresa germano-americana Daimler-Chrysler, resultado da unificação da fabricante alemã Daimler-Mercedes Benz com o maior fabricante americano Ford-Chrysler, é o melhor exemplo para mostrar que a fénix não renasceu das cinzas, e que o poder económico Imperialista, cujos agentes são normalmente mascarados de heróicos libertadores, não vieram por razões altruistas, antes como resultado da inevitável mega-concentração capitalista na sua lógica ilimitada de expansão. O revivalismo dinâmico de fachada arquitectónica modernista, (para embasbacar turistas), que aparentemente retornou é tão falso quanto o capital financeiro destes mega-monopólios é cada vez mais um valor fictício. É apoiado neste consistente vácuo que o IV Reich, o Império Americano faz a sua entrada em cena.

e quem volta, ou nunca deixou, de estar, novamente "in charge"? vejamos:
quem são os Judeus americanos em Posições de Dominação GlobalCom o judeu Henry Kissinger à cabeça, o maior criminoso do século XX, a sua homóloga de "esquerda" a judia Madeleine Albright, passando pelo verdadeiro "chefe" da Finança mundial o judeu Ben Shalom Bernanke que rendeu o judeu Alan Greenspan, até aos judeu Paul Wolfwitz que no Banco Mundial rendeu o judeu James D. Wolfensohn,,, William Kristol, Robert Kagan ideólogos do Projecto do Novo Século Americano, Randy Scheunemann, o braço direito de Rumsfeld no "Comité de Libertação do Iraque", Richard Perle e Daniel Pipes do "comité de libertação do Líbano", banqueiros como George Soros, Gary Goldberg, Richard Danzig, Mark Bloomfield, o CEO do Nasdaq Robert Greifeld - a lista no controlo da Banca, da Economia onde pontifica o judeu Joseph Stiglitz, da Politica, dos Mass Media, "Think Tanks", Fundações, Universidades, Corporações, Advocacia, Artes& Espectáculos com o judeu Steven Spielberg à cabeça,Cultura, etc - é impressionante e pode ser vista no:
"JEWS AT THE STEERING WHEEL"
que é só uma pequena amostra avisa-se no cabeçalho. A lista poder-se-ia estender por kilómetros nota-se,,,

* Depois dos EUA Israel é o 2º país com mais companhias a negociar em Wall Street. Além disso, e ainda mais importante, devem ser levadas em conta as participações Judaicas no capital social das empresas autóctones. Em 2004, as flutuações no mercado de acções em Israel tiveram uma correlação com o Nasdaq de 87%.
* A maior aquisição de sempre envolvendo empresas israelitas, levada a cabo pelo maior investidor mundial Warren Buffet, ao adquirir o empório Iscar num negócio de 4 biliões de dólares, prova que Israel é considerado um super-poder, com créditos firmados e bem cobertos no universo financeiro. 80% do valor do grupo situa-se em actividades no estrangeiro.
* Os Estados Unidos deram 108 biliões de dólares de ajuda a Israel desde 1949, passando a uma média de 2,6 biliões por ano desde 2001.

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