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segunda-feira, fevereiro 05, 2007

“O primeiro antagonismo entre classes da história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher, unidos no matrimónio monogâmico, e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino”
Friedrich Engels “As Origens da Família, da Propriedade e do Estado”

o feminismo actual, com base no marxismo, não deseja simplesmente melhorar a condição social para as mulheres. Deseja eliminar as “classes sexuais”; lembra a feminista radical Shulamith Firestone, no seu livro “The Dialectic of Sex” (A Dialéctica do Sexo):

“... assegurar a eliminação das classes sexuais requer que a classe subjugada (as mulheres) faça uma revolução e se apodere do controle da reprodução, que se restitua à mulher a propriedade sobre os seus próprios corpos, assim como também o controle feminino da fertilidade humana, incluindo tanto as novas tecnologias como todas as instituições sociais de nascimento e cuidado de crianças. E assim como a meta final da revolução socialista era não só acabar com o privilégio da classe econômica dominante, mas com a própria distinção entre classes econômicas, a meta definitiva da revolução feminista deve ser igualmente — contrariamente à diferença do primeiro movimento feminista — não simplesmente acabar com o privilégio masculino, mas com a própria distinção de sexos: as diferenças genitais entre os seres humanos já não devem culturalmente ter qualquer importância”.


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