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segunda-feira, junho 25, 2007

sexo, mentiras e subornos (II)

a verdadeira razão da queda de Wolfowitz: o Banco Mundial e o Big Oil**

Wolfowitz tinha montado um escritório permanente do Banco Mundial em Bagdade. Conforme dizia o Bank Information Center, uma organização não governamental liberal que supervisiona as políticas da banca: "A instituição está a aconselhar o Fundo Monetário Internacional (FMI) no desenvolvimento da estratégia do sector petrolífero. Mais concretamente, o Banco está a aconselhar o Iraque a atrair investimento directo estrangeiro através [da aprovação] rápida de leis amistosas para com o investidor e também “a aconselhar” a reforma [privatização] de empresas de propriedade estatal. Além disso, o Banco está a participar em reuniões com o FMI, o ministro das Finanças do Iraque, e o International Tax and Investment Center (ITIC) acerca do sector petrolífero iraquiano. O ITIC é um grupo de lobby que é integrado pela BP; Chevron, ENI, ExxonMobil, Shell e Total".
Wolfowitz, como representante velado do ITIC, trabalhou activamente no grupo que pensou e coordenou a invasão do Iraque. Depois acompanhou no terreno o desenvolvimento das acções de ocupação, nomeadamente supervisionando as directivas emitidas para controlar os ressentimentos e os cárceres da repressão, como a tristemente famosa prisão de Abu Ghraib (na foto, surge acompanhado pela directora, a general brigadeiro de origem judia- polaca Jaecé Karpinski):

Nomeado provocadoramente por Bush em 2005 para o Banco Mundial, à revelia da maioria dos paises e governos que se opuseram à invasão do Iraque, deixa-o agora com o pretexto do escândalo que envolveu a namorada e a Administração americana que, através do Departamento de Estado chefiado por Lynne Cheney (a filha do vice-presidente) ordenou que a árabe pró-Sionista Shaha Ali Riza auferisse um salário anual de 200 mil dólares. Wolfwitz deixa o Banco Mundial e leva para casa uma indemnização de 375 mil dólares;

mas, afinal qual é a verdadeira razão porque "foi corrido?" Nenhuma em especial.

A indecência do judeu sionista Wolfowitz caminha lado a lado com a sua ideología fascista e com a pressão do lobie judaico sobre Bush para que esta espécie de marioneta, para além do seu papel burlesco no entrenimento de massas, tenha sempre presente quem efectivamente decide.
O Banco Mundial filia 184 países membros, mas apenas um, os Estados Unidos, designa o presidente da Instituição – com as consequências que são conhecidas para todos os paises subdesenvolvidos do mundo. A fundação New Economics Foundation (NEF), com séde em Londres, fala do “efeito de aspirador” da economía mundial que em grande medida se consegue através da estructura financeira internacional que está desenhada para beneficiar os ricos
A actual construção do sistema financeiro internacional orientada pelo dólar significa que os paises pobres e os ricos estão de igual forma obrigados a continuar a financiar o défice dos Estados Unidos através da compra de Letras do Tesouro. Na falta de um padrão de moeda mundial, as “letras do tesouro” dos EUA cumprem agora a função que antigamente era desempenhada pelo ouro. Este sistema provoca uma crescente transferência de recursos dos paises pobres concentrando a riqueza nos paises ricos.

Anualmente – continua o estudo da NEF - há uma saida bruta de 48 milhões de dólares anuais dos mais pobres para os mais ricos, verba que supera largamente a concessão de “ajudas”, que apenas atingem 32 milhões. A fuga de capitais, ou as saídas por via do conceito de IDE (Investimentos Directos Estrangeiros) na ordem dos 97.800 milhões de dólares anuais, implica uma corrente de dinheiro dos paises pobres, que impõe que sejam mantidos depósitos nos bancos Suiços, Reino Unido e principalmente nos EUA. Os ganhos em juros obtidos pelas filiais das multinacionais instaladas nesses paises, que são enviados para as sédes centrais radicadas nos paises ricos, atingiram em 2002 saídas de mais de 58 milhões de dólares.

** "Empire Of Oil": a História Escondida do 11 de Setembro
33,50 min

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