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quinta-feira, março 13, 2008

e nós por cá?

Como todas as pragas, também aqui nos chegou o esquecimento global

Descem em mim poentes de Novembro
A sombra dos meus olhos, a escurecer
Veste de roxo e negro os crisântemos

E desde que era meu já me não lembro
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos!

(Florbela Espanca)

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