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terça-feira, março 11, 2008

sobre o holocausto

por mero acaso não é verdade
"Actualmente não é realidade, mas é a minha realidade, a minha maneira de sobreviver"
Misha Defonseca, escritora belga residente nos EUA à Time Magazine, pedindo desculpa por o best seller (com o qual ganhou 22,5 milhões de dólares!) onde conta as suas "Memórias" de sobrevivência ao holocausto, se revelarem ser falsas. Ela nem sequer é judia e nunca esteve no gueto de Varsóvia, como chegou a afirmar. O resto da estória é a mesma do costume noutros ramos de negócio: desmascarada, um tribunal condenou-a a devolver o dinheiro ganho com a fraude, mais juros e custas no total de 32,4 milhões e penhorou-lhe a casa em Millis no Massachusetts; mas entretanto a autora e o editor tinham depositado os lucros em contas off-shore.

No meio deste embróglio a parte mais verdadeira desta espécie de alucinações em torno de relatos revisionistas da História parece ser aquela onde Misha Defonseca, aliás Monique De Wael, conta a forma como em 1941 quando tinha 7 anos fugiu para a floresta das Ardenas quando viu os pais serem presos, acusados como traidores à causa da Resistência por denunciarem os companheiros à Gestapo. Ela esteve relutante em contar a história, mas por fim o editor americano Mt. Ivy Press lá a convenceu a escrever "Misha: A Memoir of the Holocaust Years" onde relata como sobreviveu ao lado dos lobos que a acolheram e alimentaram. Vagueou 1900 milhas pela Europa e deu um tiro num soldado alemão em legitima defesa. Foi assim que resistiu e permaneceu escondida dos Nazis até ao fim da 2ª grande guerra mundial. Nada de especial, se comparado com as divertidas (ou sinistras) ficções elaboradas por Primo Levi e Elie Wiesel - na verdade o esforço Sionista para aldrabar a História começou com o "Relatório Americano sobre Refugiados de Guerra, Campos de Extermínio Alemães: Auschwitz e Birkenau, Washington, DC, Novembro de 1944" (ver aqui) a partir do qual a causa tem arregimentado os mais perversos farsantes:

"Não muito longe de nós, chamas elevavam-se dum fosso, gigantescas chamas. Eles estavam a queimar algo. Um camião aproximou-se da vala e descarregou a sua carga — crianças pequenas. Bebés! Sim, eu vi — vi com os meus próprios olhos... Aquelas crianças nas chamas. É surpreendente que eu não tivesse conseguido dormir depois daquilo? Dormir era fugir dos meus olhos"
Elie Wiesel, (uma notável testemunha falsa)
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