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terça-feira, agosto 05, 2008

os reformados da Mossad e o abono de família do Socialismo

A crescente dependência alimentar de Cuba está a agudizar-se, como reflecte o aumento da importação de arroz, feijão, carne de aves, porco, vaca e outros elementos essenciais na dieta cubana. O problema não é novidade, ao contrário dos paises de mercado livre onde o assunto foi escamoteado durante mais de um ano, o discurso de Raul Castro em Camaguey, 26 de Julho de 2007, publicado no Granma por altura das comemorações do ano 49º da Revolução, já tinha destacado o enorme aumento dos preços dos alimentos importados e deu como exemplos o aumento para o triplo do custo do leite em pó e a duplicação do preço da carne, sublinhando a necessidade de mais produção agrícola interna, especialmente de alimentos para consumo local, ao mesmo tempo que assinalava “deficiências estruturais

Os investimentos em grande escala e a longo prazo em infra estruturas turisticas – hotéis, restaurantes, móveis importados e alimentos – desviaram reservas da agricultura: a produção agropecuária, em especial a de produtos alimentícios, declinou significativamente e sobretudo a sua disponibilidade para a população local. Cuba transformou-se num país dependente de alimentos do exterior. Enquanto o turismo atraía divisas fortes, gastavam-se centenas de milhões a importar alimentos. A dependência alimentar em relação aos Estados Unidos incrementou a vulnerabilidade de Cuba perante qualquer endurecimento do embargo à exportação. O turismo, que serviu como estratégia imediata e necessária no “Periodo Especial”, transformou-se desgraçadamente num sector de crescimento intrinseco e estratégico para a economia.

O problema com a nova dependência (como com a anterior da URSS) é que oferecem soluções a “curto prazo” enquanto a longo prazo agravam os problemas estruturais, entre os quais uma má distribuição dos “recursos humanos” (há arquitectos a trabalhar como empregados de hotel) e a ausência de uma economia diversificada capaz de enfrentar os inevitáveis ciclos económicos endémicos do mercado capitalista mundial.

É incompreensivel a dependência agrícola cubana em relação ao capital estrangeiro, em especial de investidores no sector cítrico, dada a abundância de agrónomos, operadores agrícolas de extensão e oportunidades de aprender tecnologia de mercado nas escolas e universidades nacionais. O mercado mundial dos citrinos é especialmente lucrativo para o capital, desde o Brasil nos anos 70 a Cuba que entrou recentemente no circuito, o que faz com que os lucros saiam da ilha. E pela mão de quem?
Rafi "Stinky" Eitan

Segundo Gilad Atlon, em “Just a Farmer in Cuba”, um artigo publicado no Haaretz em 3 de Julho de 2007, a notícia refere-se à empresa israelita de Rafi Eitan, antigo chefe das operações europeias da Mossad, a policia secreta de Israel: “Eitan é sócio de uma companhia que possui vastas hortas em Cuba... que se ocupa da agricultura em Cuba... produzindo concentrado de sumos cítricos na recentemente construída e designada como a maior fábrica do mundo”
Para além disto, capitalistas israelitas estão a investir dezenas de milhões de dólares num complexo de escritórios de seis pisos em 186.000 metros quadrados. O projecto é uma sociedade conjunta entre a agência estatal cubana Cubalse e o Grupo BM, outra corporação israelita dirigida por Rafi Eitan
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7 comentários:

Anónimo disse...

El bombazo de "Operación Ogro"......¿Por negarse Carrero al uso de las bases españolas en la guerra de Yom Kippur?

Anónimo disse...

muere en extraño accidente de tráfico oswaldo paya sardiñas.......

Anónimo disse...

¿inventar un asesinato para cubrir el delito de un militante del Partido Popular?

Anónimo disse...

aaron

Anónimo disse...

angel sanchís, explotación de cítricos en argentina......

Anónimo disse...

ex tesorero fraguista de AP.....

Anónimo disse...

genocidio en guatemala