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domingo, novembro 02, 2008

o mais espectacular acto de masturbação colectiva à face do planeta terra

para irrisoriamente se concluir o óbvio:

Os Estados Unidos não sairão da sua crise estrutural e do demencial rumo belicista senão por uma cirurgia maior que aquela que eventualmente se processar dentro do actual sistema capitalista. É exigível antes do mais desmantelar o bushismo, tarefa difícil que eventualmente apenas pode ser levada a cabo com a energia social indispensável para o fazer, se é que o deixam chegar à Casa Branca. E mesmo que chegue, não é certo que as massas populares não estejam mais uma vez a ser vítimas de um embuste.

Philip Berg, antigo procurador geral adjunto da Pennsylvania, levou a tribunal uma acção contestando a nacionalidade de Obama, o que, a confirmar-se a veracidade da falsificação da certidão de nascimento o tornaria num cidadão estrangeiro, impedido portanto de vir a ser nomeado presidente. O julgamento da acção foi recusado em primeira instância - agora o Supremo dos Estados Unidos deverá decidir sobre o estatuto de elegibilidade de Barack Obama.

Philip Berg não é um desses lunáticos brancos nacionalistas, neonazis ou extremistas religiosos. Berg discursou em Bruxelas em 2005 na conferência “Áxis of Logic” cujo tema foi Para aumentar a informação pública sobre os Estados por forma a prevenir novas guerras e pôr fim aos conflitos correntes: Como se deverá proceder?. A questão é hoje muito pertinente, na medida em que se anuncia que a máquina militar herdada que se servirá da imagem de Obama está reorganizada, pronta e impaciente paraos novos desafios”.
Noutra acção Philip Berg representa um grupo de famílias das vítimas dos ataques do 11 de Setembro nos Estados Unidos – das famílias “que se recusam a aceitar os relatórios oficiais que as pretende remeter ao silêncio” – decidindo-se por isso a abrir procedimento judicial contra a equipa de George Bush por assassinato organizado por associação criminosa. Em resumo, contra a Máfia que ocupou a Casa Branca de forma ilegal em 2000.

Neste alinhamento de poderes Bush- McCain- Obama qualquer grão de areia que porventura pudesse contrariar o jogo viciado e nefasto da engrenagem seria bem vindo; e o caso da verdadeira nacionalidade de Obama é um Joker.
Segundo Philip Berg o senador Obama não nasceu em 4 de Agosto de 1961 no hospital maternidade de Kapi’Olani em Honolulu no Hawai, mas no Coast Province Hospital de Mombosa no Kenya, então território administrado pela coroa britânica. Após o segundo casamento do seu pai com uma cidadã indonésia, Lolo Suetoro, e da sua reinstalação na Indonésia em 1967, Barack Obama obteve a nacionalidade indonésia. E ali foi registado como tal com o nome de Barry Soetoro, tal como consta depois na matrícula de inscrição na Escola São Francisco de Assis em Jacarta. Pela idade dos 20 anos efectuou uma viagem ao Paquistão, país então de acesso interdito aos cidadãos de passaporte norte americano, tendo o jovem Obama entrado com o seu passaporte indonésio. No artigo 11, secção 1, da Constituição dos Estados Unidos, estipula-se que apenas os cidadãos nascidos em território nacional poderão ser elegíveis para a Presidência da república fundada em 1776 por brancos proprietários de escravos.

E como hoje é dia de Finados, entre as Bruxas de ontem e a encenação solene do acto de depois de amanhã, talvez o Juiz venha a decidir-se pela confiança no efeito de campa do senador Thomas Bradley, quando os eleitores da Califórnia em 1982 mentiram nas sondagens para ocultar o racismo e o afro-americano viu a sua vantagem evaporar-se à medida que os eleitores votavam no seu oponente.

De qualquer forma, para já, a questão da inelegibilidade de Barack Obam é irrelevante - a eleição não é decidida pelo voto popular, mas pelo Colégio Eleitoral. Cada Estado tem um determinado número de membros do Colégio Eleitoral em função da população, há 538 eleitores colegiais e vence o candidato que tiver pelo menos 270 votos. Em geral em quase todos os Estados, o vencedor do voto popular, mesmo que por margem mínima, leva todos os votos do Colégio Eleitoral daquele Estado, mas um candidato pode chegar à Casa Branca sem ter o maior número de votos populares, como aconteceu em 2000, quando George W. Bush "foi eleito" pelo Colégio Eleitoral, mesmo tendo 500 mil votos a menos do que Al Gore. O povo vota dia 4 de Novembro, mas só no dia 15 de Dezembro o Colégio Eleitoral indicará a escolha do 44º presidente que tomará posse a 20 de Janeiro de 2009. (fonte)
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