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terça-feira, março 31, 2009

gajas, magalas e terrorismo

a Dayana é um belo naco de carne, ou pelo menos parece. Do tipo “sweethearth” ou “honey” as gajas-prenda a quem os mediáticos gangsters na sua época áurea (agora?) chamavam simplesmente “Legs”. Para a função era o que servia e serve, e quanto mais vistosas e esvaziadas de miolos melhor, menos complicações profissionais, a estética aliada ao valor perene da estupidez, uma joint-venture onde se vem quem pode e manda.

Pois fazendo jus à tradição, a venezuelana Dayana Sabrina Mendoza Moncada, nada e criada em Caracas a partir de 1986, arrematada pelo magnata pós-judeu da "Trump Model Management" e parida Miss Universo 2008 por via da colaboração com a judaica NBC Universal Studios, visitou no final de Março o campo de prisioneiros de Guantanamo Bay. Veio de lá extasiada: “Achei tudo tão relaxante, tão calmo e belo! Não me apetecia nada vir embora
Dayana Mendoza, segundo o blogue das ditas cujas misses, foi a Guantanamo junto com Crystle Stewart, miss USA®2008, para visitar as tropas.
Viajaram integradas no programa USO (Entretenimentos para as Forças Armadas) para levantar o moral dos funcionários prisionais. O dueto falou com as famílias dos militares, jantou com os soldados e posou para as fotos da praxe. Graças à espantosa descrição de viagem de Dayana pela própria, ou seja deste tipo de “rainhas que reinam”, ficámos a saber que esta paródia de cargos reinantes não acontece por acaso.

Vale a pena ler no original (com medo que se perca decalquei e guardei o post, envio à cobrança): os pormenores da revista tipo rave às jaulas que servem de celas aos presos, a visita aos locais dos cães de guarda treinados pelos militares e, claro está, as fabulosas praias: "the water in Guantanamo Bay is soooo beautiful!". Decerto um recadinho para a Ana Gomes, “esta semana em Guantanamo foi uma experiência incrível” concluiu a tipa,
Mais astuta que esta só mesmo a Miss Teen do ano passado, outro produto da mesma organização, oriunda da Carolina do Sul, que resolveu embasbacar o mundo ao comentar que “a maioria dos meus conterrâneos não saberiam indicar o nosso país no mapa” – solicitada a concretizar
respondeu erudita e concisamente deste jeito
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2 comentários:

Anónimo disse...

Hello é a 2ª vez que li a tua página e gostei imenso!Espectacular Trabalho!
Até à próxima

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.