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segunda-feira, maio 11, 2009

fundamental

para que se percebam os programas políticos pelos quais a policia de choque luta

Arnaud Zacharie, no LeMonde Diplomatique, edição portuguesa de Abril em caixa ao artigo Nova Fachada, Velhas Práticas, A terceira vida do FMI

Direitos de saque especiais

“Os direitos de saque especiais (DSE), criados em 1969 como activos de reserva mundial, designam a “moeda” do Fundo Monetário Internacional (FMI). Trata-se de uma unidade de conta que representa uma obrigação sobre as moedas dos países-membros. O seu valor, expresso em dólares, representa a soma de quatro moedas de referência (dólar, euro, libra e yen), diariamente calculada.
Na reunião de Londres, o G20 admitiu “apoiar uma concessão geral de direitos de saque especiais que irá injectar 250 mil milhões de dólares na economia e aumentar a liquidez global”. Estes DES serão atribuídos aos 186 Estados-membros do FMI em função da sua quota-parte, o que significa que 44 por cento do total será concedido aos países do G7, enquanto os países em vias de desenvolvimento deverão contentar-se com menos de um terço, dos quais apenas 7,6 por cento (19 mil milhões) irão para os países mais pobres
Dados a ter em conta no esboço de debate sobre o papel dos emigrantes na globalização, a marginalização na sua própria terra, o êxodo e o condicionamento das quotas de inclusão nos países de chegada. Como observaria Marx, “a burguesia (transnacional) precisa de dispôr de um imenso exército industrial de reserva (um conceito hoje ampliado aos serviços, ao consumo e ao pagamento de impostos)
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