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quarta-feira, fevereiro 24, 2010

A fantástica história aparentemente liderada pelo Pinóquio de serviço

O professor João Lopes estuda as relações entre imagens e avaliação politica: “a conjuntura portuguesa gerou uma nova e inquietante formulação “jornalística” sobre o papel das imagens: até mesmo a sua ausência pode ser promovida a elemento pertinente de avaliação politica(para ler aqui). A conclusão é que os politicos “em fase de abate” quando saem por portas traseiras para se furtarem “ao cabal esclarecimento da verdade” são acusados das mais torpes vilezas. Já quando um Juiz entra mediaticamente pela porta principal da Assembleia da República e faz uma subida triunfal com jornalistas colados que relatam em directo a notificação de um politico é porque ele cometeu uma qualquer grande vileza.

Que trâmites, por quem passa e que caminhos seguem então as incondicionais declarações de vileza? – passam por fugas de informação de dentro do sistema judicial e por contratos prévios com jornalistas. Por exemplo, Felícia Cabrita, distinta funcionária de um mediacrata histórico do PSD, esteve nos dois casos decisivos da implementação do modelo neoliberal bushista/barrosista em Portugal: na divulgação sensacionalista do Caso Casa Pia que “queimou” a anterior direcção do Partido dito Socialista e está agora nos píncaros do escabroso processo de divulgação do “Caso Face Oculta” que pretende destituir Sócrates (não que ele não o mereça) para implementar outra coisa qualquer, sempre para pior, porque as melhoras não vão lá com votos…

pois sim, apoio incondicional a Cândida Almeida, a militante do PS amissíssima do patriarca Almeida Santos, que exerce funções na Procuradoria da República; e as escutas não poderão ter efeitos retroactivos? com certeza que existem (porque os principais actores sabem tudo; mas o que está em jogo para os decisores globais é demasiado importante para ser deixado apenas ao sabor dos devaneios emocionais dos politicos escolhidos (Fornecedores da Mossad vendem 'escutas' à Judiciária)

a interpretação pinoquiana pelos Fura dels Baus

“não preciso da decisão de uns quaisquer senhores juízes para saber da inocência de Paulo Pedroso como de vários outros (Ferro Rodrigues, Jaime Gama e até tentaram com Jorge Sampaio) que foram envolvidos nesta tremenda montagem à custa de uns desgraçados jovens casapianos. O que preciso é de saber como foi montada esta armadilha, com que objectivos, por quem e com que conivências (…) e se começassem por investigar como é que dentro da própria PJ foi montado todo o “esquema” desde logo com a selecção de “determinada” equipa para esta investigação?” (de um comentário no ExpressoOnline)
O Estado foi condenado a pagar indemnização a Paulo Pedroso. "A fundamentação do acórdão de condenação do Estado é baseada no preceito que indica que o Estado através do seu agente, o juiz Rui Teixeira, cometeu erros grosseiros, uma negligência grave na decisão que aplicou a prisão preventiva a Paulo Pedroso". No final do processo o Juiz acabou por ser ilibado e até promovido com distinção.

“Acabar a cear punhetas de bacalhau quando o meu desejo profundo era de bacalhau na brasa com batatas a murro foi a experiência que mais me marcou no contacto que mantive até hoje com o mundo colorido das escutas telefónicas” (Manuel Tavares, revista Sábado DN)

um clássico: a mim ninguém me manobra por cordelinhos, diz o desenho animado (no apropriado idioma mafioso por excelencia), aquilo com que a malta na rua parte o côco a rir (riso cada vez mais amarelo):


Pinocchio - I've Got No Strings (Italian version)
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2 comentários:

Diogo disse...

Bom post!

Anónimo disse...

A justiça de Classe,´
e assim mesmo.Livrar os seus e condenar os pilha-galinhas.Ah!ganda cândid(i)a(se).