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sexta-feira, dezembro 17, 2010

Concerto na Cerimónia de atribuição do Prémio Nobel da Paz 2010

como vem sendo apropriado no mundo blogosférico preferencialmente frequentado por funcionários públicos e outros veraneantes, ao fim de semana temos música, (cançonetismo bíblico)
O israelita Idan Raichel & e a norte americana India Arie:



Findo o Espectáculo (como Ilusão da Realidade, na perspectiva de Guy Debord),
depois da cerimónia de cadeira vazia (o que é que estavam à espera?) sobram os assuntos sérios. O Comité quis dar uma lição à China, ignorando os pontos de vista do seu herói Liu Xiaobo. Para que conste, Liu Xiaobo afirmou publicamente que no seu ponto de vista:

(a) "o drama da China consiste em não ter sido colonizada durante pelo menos 300 anos por um poder ocidental ou pelo Japão". Isto, ao que parece, tê-la-ia civilizado para sempre;
(b) "as guerras da Coreia e do Vietnam feitas pelos EUA foram guerras contra o totalitarismo e aumentaram ‘a credibilidade moral de Washington"
(c) "Bush teve razão em ir para a guerra com o Iraque e as críticas do Senador Kerry foram uma 'promoção da difamação"
(d) O Afeganistão? Nenhuma surpresa aqui: "pleno apoio à guerra da NATO".
Ele tem direito a essas opiniões (!?), mas será que elas deviam obter um prémio pela paz?

Tariq Ali, London Review of Books, (via Esquerda Net)

Tariq Ali e Robin Blackburn, Londres 1973

1 comentário:

Blanka disse...

Os insurgentes portugueses são como cães que ladram e não mordem. Enchem suas bocas de prolixidades, vomitam toda uma série de idignações mas no final tudo acaba na mesma. São incapazes de fazer algo significante em prol de si mesmos, concentram-se em fracassos alheios como se fossem suas próprias e merecidas vitórias.
Decadentes e fracassados... seguem infinitamente em seu circulo vicioso de desdém... Cresçam! Já tarda... (amigos falam a verdade, inimigos aquilo que queremos ouvir)