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segunda-feira, maio 09, 2011

Comédia séria sobre a crise financeira *

“hoje crédito não temos, dinheiro também não – pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela Política. De sorte que esta crise me parece a pior de sempre – e sem cura” (Eça de Queiroz, 1891)

Finalmente!, as medidas impostas do exterior ao “Governo português” vão obrigar a resolver o processo do envolvimento do actual 1º ministro no caso de corrupção por suborno para a construção do Freeport; E (não esquecendo o Portucale do BES/CDS) vai igualmente condenar os responsáveis pelo escândalo da fraude financeira que envolveu responsáveis do PSD com funções ao mais alto nível do Estado e pôs Portugal à beira da Bancarrota. Encobrimento com encobrimento se paga, “troika queria a falência do BPN mas Sócrates segurou o banco” (Público 6 de Maio pag. 8). O grande conglomerado PS e PSD tem boas razões para se conluiar num acordo clandestino para tentarem os dois juntos e “um contra o outro” ludribiar o povo. E, ao que se sabe, quem anda a concertar esse acordo pelos bastidores é um clássico: o Botas democrático Mário Soares.


os “Programas de governo” dos traidores

Com as despesas todas pagas pelo PSD um grupo de expertos ligados ao neoliberalismo – o movimento Mais Democracia com Catroga, o ex-ministro das finanças de Cavaco Silva à cabeça – anda há meses a congeminar um programa eleitoral e concluíram que quando lá chegarem (se chegarem) vão querer “aproveitar a crise para mudar radicalmente as estruturas do Estado”. Hoje em dia quem queira saber as linhas com que nos vão cozer tem de ler a imprensa estrangeira – e assim se soube que os do PSD são mais papistas que o Papa: a direita de Passos Coelho/PSD-CDS propõem reformas mais drásticas que o próprio FMI. O professor Marcelo diz na TVI que "é preciso explicar que o programa do PSD tem dimensão social (outra refinada aldrabice). O ministro do governo diz "não acho que o FMI seja neoliberal". Por esse outro lado, ou seja, pelo mesmo lado o programa eleitoral do Partido dito “Socialista” puxa dos galões na aldrabice crónica institucional enviando à comunicação social o ministro da psicologia Augusto Santos Silva com o recado que “a Troika não pode impor medidas que violem a Constituição” (Jornal de Negócios 29 de Abril pag. 44) quando afinal o FMI-EU-BCE vieram dizer quando divulgaram o memorando que “certos aspectos da Constituição terão de ser mudados para que os objectivos do programa possam ser cumpridos”

* Titulo de um artigo do professor Frèderic Lordon, autor de "O Mundo Refém das Finanças", 2008
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2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Éramos Invisibles,

http://www.dailymotion.com/video/xayimd_eramos-invisibles_news#from=embed

Honduras sufrió un duro golpe el 28 de Junio, cuando su presidente fue secuestrado y forzado al exilio. Implantando un gobierno de facto, la iglesia, el ejército y la oligarquía se adueñaron de la institucionalidad. A partir de ese día el pueblo de Honduras tomó las calles, levantando al país en pie de lucha. Apoderándose de las calles, con puños y voces alzadas, con miles de kilómetros recorridos, con vías cortadas en todo el país y cientos de acciones combativas, el pueblo hondureño no se rinde.

Éramos invisibles, es la historia de un pueblo que había sido invisibilizado y sometido a la alienación y la globalización capitalista. Con el gobierno del presidente Manuel Zelaya estaba rompiendo esa mordaza, aumentando sus derechos democráticos en vías de la creación de una nueva constitución y la refundación del país, hacia un sistema más participativo e incluyente.

Para ellos y por ellos está hecha esta película.