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segunda-feira, maio 16, 2011

perda de soberania (para as massas)

Na pouco divulgada (por motivos estratégicos óbvios) Conferência do Despertar Islâmico realizada em Teerão um dos oradores frisou que “o mundo é governado por uma ínfima minoria composta por elites financeiras e económicas do Ocidente que se movem por forma a levar a ONU, organismos como o Banco Mundial, o FMI e as forças militares norte americanas a fazer cumprir os seus designios”

“o futuro do país vai ser uma desgraça se não criarmos condições para que os jovens criem familia” – é com estas palavras que se refere um estudo da ONU que prevê para 2100 uma perda de 37% na população portuguesa. Reduzido, com a tendência de declinio, a 6,7 milhões de pessoas Portugal perde soberania face à massa crítica dos europeus (o que podem 6 milhões de líbios face à ameça de 500 milhões de europeus?) o que consubstancia um proporcional declinio civilizacional, em nome de um projecto de Europa onde só a elite minoritária que legisla (e produziu o Tratado de Lisboa) saberá do que consta. Se a natalidade se mantiver no valor actual o peso dos individuos com 65 ou mais anos sobe para 41,2 por cento. No futuro esta taxa subirá mais; teremos um país de velhos com actividade prolongada no tempo, trabalhando mais até cada vez mais tarde, em actividades no terciário ligado ao turismo numa espécie de resort de férias para europeus que deixará Portugal (então transformado numa mera região) muito debilitado e de soberania ainda mais enfraquecida. “Portugal ficaria sem capacidade de concorrência no pano económico, politico e social – a questão demográfica é no fundo uma questão politica” conclui o artigo do Público
(domingo 15, pags 12/13)

"As pessoas não gostam de amadores (especialmente a mandar nelas)" Vasco Pulido Valente (1)

Sobre demografia e sobre-população é preciso recordar que estes foram precisamente os temas para o estudo dos quais foi fundado em 1968 o “Clube de Roma” (pelo industrial italiano Aurélio Peccei e pelo sociólogo Alexander King que reuniu diversas personalidades da elite europeia em volta do think-tank sedeado em Hamburgo – uma cabala de globalistas que defende o estreitamento da economia internacional através de estreitos laços de ligação entre as elites governantes nacionais, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional) grupo que esteve na génese da actual União Europeia. O Clube de Roma tornou-se conhecido em 1972 com a publicação de “Os Limites do Crescimento”, que advertia que os recursos do planeta eram finitos e realçava as consequências negativas do rápido crescimento da população mundial. No seu sitio na internet podemos ler que o Clube estabelece como sua missão “agir como um catalizador de mudança não oficial, independente e global através da identificação dos problemas mais cruciais da humanidade, da sua análise no contexto global da problemática mundial, da pesquisa de soluções alternativas futuras e da elaboração de cenários para o futuro (...) e a comunicação destes problemas aos mais importantes decisores públicos e privados, assim como ao público em geral”. É sempre útil saber com que propósitos Portugal vem sendo vendido desde há décadas, compreender a politica de auto-estradas, as ligações prioritárias em TGV ligando as nossas praias ao turismo proveniente da Europa e quais os interesses porque o nosso sector produtivo foi desmantelado e somos hoje um país-região completamente dependente

relacionado: “o Tratado de Copenhaga foi um ensaio sobre um sistema de cobrança de impostos globais?”. Em Dezembro de 2009 quase 200 nações assinaram um acordo proposto pelas Nações Unidas. É este acordo verdadeiramente sobre alterações climáticas, ou é uma moldura que enquadra um sistema de impostos global que impreterivelmente conduzirá a um Governo Mundial? As ramificações do “UN Copenhagen Climate Change Treaty” como o G20 servem os desejos da elite financeira global. Quando se conhece que vivmos numa verdadeira crise de sobre-produção (o modo de produção capitalista instalado poderia produzir mais, mas não produz por não existirem clientes com poder de compra), a problemática do excesso de populações e da escassez de recursos não poderia ter outras competências na sua abordagem?

(1) Ao Clube de Roma pertencem personalidades como Jacques Delors,Fernando Henrique Cardoso do Brasil, Mikhail Gorbachev da ex-URSS, Vaclav Havel da República Checa, o Rei Juan Carlos I, da Espanha, a Rainha Beatriz, dos Países Baixos, Mário Soares, de Portugal entre muitos outros, razão porque estas personalidades nunca são deixadas de fora das manchetes dos jornais
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1 comentário:

Anónimo disse...

bem montada...

http://astrologia.weblog.com.pt/