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segunda-feira, junho 06, 2011

temos pela frente o capitalismo sem mais possibilidade de disfarce

O regresso do Poder absoluto a Portugal

Ainda nem tinha passado meia hora sobre o conhecimento da tragédia dos resultados eleitorais e já surgia a primeira mentira, agora ao desajeitado estilo beto engolido em seco: Passos Coelho garante que vai "retirar Portugal do estado em que se encontra".

1. o facto dos “socialistas” terem sido comidos vivos nestas eleições é uma vitória para os trabalhadores. É indigno que um bando de oportunistas sem escrúpulos ande há 37 anos a usurpar o nome de uma ideia que é sagrada para a Esquerda: a de uma sociedade sem classes. Os pulhas do P”S” nada têm a ver com isso.
2. No mundo do trabalho, muito por acção do bloco PS/PSD o sindicalismo já era irrelevante – desde a liberalização da lei apenas 19 por cento dos trabalhadores são sindicalizados
3. Dos 9.429.024 votos possiveis não exerceram esse direito 3.875.022 eleitores (41,1 de abstenção). O povo já ganhou uma carapaça sobre a ideia desta "democracia participativa"; já sabe que quem votou se finou; vai com deus e volta daqui a 4 anos. E 5.554.002 dos que votaram, apenas 1.557.864 clientes votaram no P”S” (28,05%)
3. Desaparecendo o P”S” de cena, (e repare-se o cuidado nos discursos neocons para que não se afronte a mudança para um novo P”S”) resta um inimigo pela frente, sem barreiras nem disfarces pela primeira vez desde 1974: 1 Governo, 1 maioria parlamentar e 1 presidente da república, todos de direita.
4. Nem o BE reduzido a um taxi-limousine de esquerda, nem os irrelevantes menos de 8 por cento de P”C”P são partidos de esquerda radicais. O máximo que pretendem nos seus programas são reformas e renegociações com os autores do crime económico que levou ao endividamento
5. Sem trabalho não há criação de riqueza. Só a luta é o caminho. Amanhã cá estaremos, organizados de todas as formas possiveis, para combater as medidas da troika
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