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sexta-feira, julho 01, 2011

quem determina o que é “serviço público” ou os bens (ou males) a produzir "em benefício" das comunidades?: os Lobies.

Estamos num beco sem saída e teremos de pagar a RTP para não prejudicar o dr. Amaral e o dr. Balsemão?” (Pulido Valente)

Os Media, cuja vertente económica é socialmente irrelevante, que não a sua importância como meio de influência político-económica, são apenas um dos territórios de combate dos lobies pela conquista de hegemonia nos mais diversos sectores de negócios. Um exemplo claro tem sido o que se passa com o Bloco dito de Esquerda: enquanto (por perseguir uma impossibilidade: o “socialismo democrático” é um campo ocupado pela tropa de Mário Soares e daí não advirá mais qualquer espólio para pilhar) o grupo perde influência e visiblidade (porque não é “socialista” nem “democrático”) mais os seus agentes mediáticos mais notórios, Rui Tavares e Daniel Oliveira, são convidados a “cagar postas” remuneradas nos Media de influência, muito convenientemente os de Pinto Balsemão e da Sonae. Quanto pior para o “seu” agrupamento político, melhor para estes dois comentadores a titulo individual. E porquê?... porque estavam, estão e estarão lá para isso mesmo: são dois activistas do lobie judeu

O bater de asas das borboletas locais é desencadeado pelos donos das tempestades em Washington. Por altura da derrocada e falência da economia global em Wall Street, tragédia que desencadeou o arranjinho interno do 11 de Setembro, as centenas de milhar de lobyistas das multinacionais norte-americanas dispendiam com as suas actividades de corrupção e suborno junto dos gabinetes do governo uma média anual de 1,6 biliões de dólares. Dez anos, duas administrações e três guerras depois (2010) esse “investimento” mais que duplicou… para 3,5 biliões (clicar para ampliar o gráfico).

Se existem áreas em declínio, tabaco, porte de armas, jornais e outros vícios, já as grandes áreas a influenciar disfrutam de enormes quantias de dinheiro investido: a área Financeira, compreensivelmente é a principal (de 233 milhões em 2000 para 473 milhões em 2010); a área Farmacêutica (de 101 para 240 milhões); a Electrónica (de 80 para 191); as corporações de negócio na área das Associações Comerciais (56 para 170 milhões); e as Energias (petróleo e gás, de 52 milhões em 2000 para 147 milhões em 2010). Estas verbas são apenas para remuneração salarial dos lobyistas, não contabilizam qualquer cêntimo gasto com a produção concreta de bens. Muito "naturalmente", estes custos com as guerras de influências são incorporados no preço final pago pelos consumidores (impostos para pagar subsidios às corporações incluidos) nas diversas áreas cuja produção é "conquistada"
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