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sábado, janeiro 14, 2012

o factor religioso na eleição do presidente Imperial

Einstein, pára de dizer a Deus o que fazer!” (Niels Bohr, Nobel da Física em 1922)

Follow the Money: ¿quem imagina como é que a 1ª Biblia impressa por Gutemberg em 1455foi parar à Morgan Library (fundada pelo banqueiro J.P. Morgan) em New York e virou "The Gutenberg Bible"?

Por incrivel que pareça, 300 anos depois da Idade da Razão, Deus ainda não está retirado das equações. O mórmon multimilionário de profissão Mitt Romney não acredita no Estado Social – diz que “Obama quer transformar a América num Estado socialista igual ao modelo europeu. Obama quer subsitituir a nossa sociedade fundada no mérito por uma sociedade baseada em subsidios, onde o papel do Estado é tirar a uns para dar a outros. Eles querem subsitituir a ambição pela inveja e envenenar o espírito da América. Deixaríamos de ser uma nação temente a Deus”.

Afirmar que a religião não tem nada a ver com os discursos dirigidos a uma massa estupidificada e analfabeta de crentes é o mesmo que admitir não perceber patavina do que são os norte americanos das middlands e fora dos grandes centros cosmopolitas. Mas é este o discurso bronco do “favorito” a quem o jornal “Público” dá honras de 1ª página. Contudo, azar deles, fora do irracionalismo clerical o tipo não presta mesmo em nada: o constante disparar de idiotices do candidato evangélico demonstram que ele nem sequer chegará à nomeação.
O discurso do cretino Rick Santorum, sempre mencionado em segundo lugar nas empresas de manipulação social como o segundo melhor mentiroso, é este: “Se quiserem saber como vai ser a América depois de Obama, basta olharem para o que é a Grécia, ou Portugal, a Itália, ou até mesmo a França”. Então e a macroestrutura de dominação económica e militar e a posição da Potência e dos Estados vassalos é a mesma para todos, estúpido!?

Ron Paul, sempre marginalizado pelas empresas de manipulação social é o único, como independente pelos velhos ideais dos republicanos que tem um discurso coerente, condenando a colaboração da Reserva Federal (FED) com o BCE: “Agora em vez de resgatar os bancos norte-americanos andamos a pagar para os excessos orçamentais dos governos europeus. Não aceito resgates para os paises da Eurozona”. Outra das reinvindicações de Ron Paul é a de parar de imediato as guerras, não permitir nem mais uma intervenção norte americana no estrangeiro e fazer regressar a casa todos os militares deslocados. Chamam-me “cookie” diz a brincar dele próprio o candidato que recolhe uma maior simpatia em todo o mundo. Concorde-se ou não, (e se sim, ainda haverá que discutir quem paga as indemnizações pelas guerras provocadas) as propostas de Ron Paul são as únicas capazes de impor uma nova ordem democrática no falido mundo capitalista. Cabe a cada um dos povos encostar à parede as suas respectivas elites burguesas e pedir-lhes responsabilidades pelos crimes económicos contra os direitos humanos que andam a ser cometidos.
Quanto a Obama, é o imperialismo faz de conta que está adormecido, mas mais activo militarmente que nunca. Define-se num simples slogan: “Continuar a mudar para mais do mesmo

Imagine um mundo em que os nossos representantes” andam sempre desejosos de levar a Guerra a povos estrangeiros em defesa dos seus direitos e da sua liberdade de expressão, mas demonstram poucas preocupações para os mesmos direitos quando estes se referem aos seus próprios povos. É talvez dificil de entender: a hipocrisia tem a sua própria e elegante simetria. Você que é apoiante do status quo, consegue torcer o rabo à porca e ver-se ao espelho?

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