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domingo, julho 08, 2012

o caso do ministro que é Doutor


o Relvas é um tipo esperto. Lá no fundo no fundo, os portugueses adoram tipos com este currículo, com pinta de vendedores de carros usados (baratos, mas sem garantia); o Relvas é inteligente, aproveitou-se oportunisticamente das Novas Oportunidades e depois no Governo acabou com elas; Saber adquirido, desperdiça altruisticamente a sua sagacidade a contas da reles plebe que anda a pé e se rebola alarvemente fazendo chacota com os dixotes dos comentadores. O Relvas tem aprumo, espirito e sangue frio em doses invejáveis; sua o bom suor dos trópicos para manter as impolutas qualidades que distinguem os nossos representantes; Sabe viver com grande moral, igualando-se aos que auferem altos rendimentos pelo seu mérito, apesar de não ter possuido nunca um só vintém de rendimento legal. Como poderia de outro modo ter sido outorgado entre os seus pares na (auto)governança? Toda a comunidade nacional tem para com o Relvas uma dívida de gratidão por ter um filho de raciocinio tão rápido ao seu serviço. Mole de mediocres mal agradecidos. Ora vejam só a competência com que o Relvas, no meio desta imensa maré de má lingua, remeteu para a obcuridade e se safou da acusação principal: que os serviços secretos portugueses traficam com a sua intermediação informações para empresas privadas
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