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sábado, janeiro 19, 2013

BES, demasiado grande para ser incriminado?

"em qualquer país civilizado isto no dia seguinte seria noticia de primeira página em todos os jornais" (dito no Eixo do Mal)

Ricardo Salgado foi ouvido à cerca de um mês sobre o caso de alegada fuga ao Fisco no âmbito da operação de investigação "Monte Branco" (um revés para a Justiça, como se disse aqui)

uma vez que o branqueamento de capitais e a fuga aos fiscos nacionais faz parte da gestão habitual do banco no panorama da globalização do Capital. Desta vez o banco de Ricardo Salgado usou a gestora de fundos Akoya com sede na Suiça. "O banqueiro foi chamado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) já depois de ter regularizado a sua situação fiscal. Esta semana, foi a vez do DCIAP chamar de novo Ricardo Salgado, agora no âmbito das transações entre o BES e a Companhia de Seguros BES-Vida envolvendo acções da EDP. Amilcar Pires, administrador do BES e José Maria Ricciardi, presidente do BES-Investimento foram constituidos arguidos por suspeita de crime de mercado" (Expresso, Economia pag.12)

Como prémio pelas suspeitas de práticas criminosas à luz da legislação portuguesa, o generoso semanário Expresso ofereceu ao banqueiro (ou será publicidade paga?) quatro páginas inteiras de espaço preenchidas com abundantes opiniões de limpeza da situação, invocando preferencialmente Salgado como "testemunha", das quais se respigam aqui alguns títulos:


Imagine o significado do termo "bugger"... aplicado a banqueiros, politicos neocons e burocratas... (e se você for um deles vá-se "bugger" também)

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