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quinta-feira, novembro 07, 2013

Guião? correr com este governo é uma questão de sobrevivência!

Segundo as previsões feitas pela Troika a Dívida seria de 107,6% em 2014 mas vai ser de 126,7%; o desemprego rondaria os 11,6% mas vai rondar os 17,7%; o défice orçamental já estaria nos 2,3% mas afinal está nos 4% (com a engenharia de não incluir a ajuda à Banca, senão estaria entre os 5,9 a 6,4%). Agora, segundo os números da Comissão Europeia ontem avançados, Portugal ainda tem muita austeridade pela frente, além dos 3,9 mil milhões para 2014, Bruxelas calcula que mais 1,6 mil milhões devam ser necessários em 2015.

O Presidente do Instituto Superior Técnico considerou que o Guião apresentado recentemente pelo vice-primeiro-ministro Paulo Portas está ao nível de um trabalho de estudante «feito numa noitada», que terá mesmo «erros gramaticais (...) se um aluno me desse este guião da reforma do Estado, eu devolvia-o»  
 
Portas pariu um filme que só ele é que viu
"Uma alma bondosa que viesse de outro planeta e aterrasse em cima das 112 páginas do documento de letra gorda, intitulado "Um Estado Melhor", mais conhecido como "Guião", perguntaria com candura: "Mas isto é o sumário executivo de que estudo?" A alma bondosa acabaria por perceber que o Guião é um documento útil, não por nos conduzir para o mundo real e os desafios que o país tem de enfrentar, mas por mostrar, com cruel nudez, o estado de indigência intelectual de quem nos governa" (Viriato Soromenho-Marques)

(...) a vacuidade e a mediocridade da sua substância, tem a paternidade, longamente publicitada, de Paulo Portas. Mas é bom lembrar que foi aprovado em Conselho de Ministros e vincula por isso o Governo. A figura janota de Portas na televisão não logrou tapar o seu esqueleto reciclado, encolhido e sem convicção, esbracejando na política manhosa que afunda o país. Apesar de tudo isto, este guião não é um documento qualquer, porque levou nove meses a preparar, amalgamou contributos de ministros e trata da “reforma” do Estado. Mas já percebemos que ninguém o toma a sério. Mostra que a última réstia de decoro político se perdeu num emaranhado de banalidades, de ignorância e reviravoltas, sem lógica nem pertinência, de lugares-comuns babosos, miríficas contradições e vacuidade confrangedora" (Santana Castilho)

Um ajuntamento de 230 Deputados às ordens dos directórios dos Partidos que se presta a conviver e aprovar todo um programa de trapaças Governamentais, superiormente patrocinado por um Presidente da República de extrema direita, não representam ninguém,

1 comentário:

Anónimo disse...

Correr com este governo e desmanchar a farsa da UE e dos pseudo partidos do poder. Auditoria à divida, responsabilização civil e criminal aos responsáveis dos prejuízos que estamos todos ou quase... A pagar. Saída do euro.
O mais difícil será arranjar gente credível e que se aguente sem ser morta. Pois estamos ocupados e não temos soberania, só podemos levantar-nos mais fácilmente quando outro país também o fizer, porque os interesses são muitos e o nosso cantinho ao contrário do que muita gente pensa é muito valioso. (pista água e afins)