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sábado, novembro 16, 2013

"quer dizer...

... dá-me uma guitarra, dá-me um piano, dá-me uma vassoura e uma corda, e eu não vou andar por aí cheio de tédio" (Keith Richards)

Depois de ter sido "chutado para cima" com funções no BEI (Banco de Investimento Europeu), - o equivalente ao Eurogrupo para a área do endividamento dos paises na Europa em projectos não aprovados democraticamente pelo povos - o "socialista" Cravinho, depois de anos a fio nessa actividade, vem dizer que Portugal deve pedir, "no mínimo dos mínimos", mais 40 anos para pagar a dívida, no quadro do fundo de redenção europeu" (1). Não há nada como garantir a segurança do negócio em termos futuros. Ao contrário, seria uma hecatombe para a burguesia acoitada à sombra da dependência nacional do projecto politico europeu, se o povo português fizesse o que deve ser feito: suspender de imediato o pagamento da Dívida de carácter odioso e ilegal (2), submetê-la a uma rigorosa auditoria, responsabilizar criminalmente os decisores envolvidos.

(1) ler a entrevista, onde Cravinho "aplaude o reforço de poderes das instituições europeias, o exame à troika pelo Parlamento Europeu (e o Povo pá?!) e lança críticas a Barroso, que diz "não ter estado à altura" do cargo. (aqui)

(2) Uma moratória, concernente ao direito internacional público, consiste no acto unilateral de um Estado declarar a suspensão do pagamento dos serviços da sua dívida externa, invocando, por exemplo, má fé nas partes contratantes que conduziram a uma bancarrota fraudulenta. (wikipedia) 

 (3) Até o Keith Richards, nalgum curto lapso de tempo em que não esteja pedrado, é capaz de ver que a realidade que nos é transmitida pelos veiculos de comunicação governamental, não é senão uma palavra, como aliás a sua irmão gémea: a Ficção; ou que o Gangsterismo nada mais é que um estádio superior do Capitalismo
"Espero bem que consigamos manter este estado de coisas sob controlo, antes que a policia descobra quem é que lhes anda a roubar as pensões"

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