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terça-feira, dezembro 17, 2013

que se passa na Ucrânia?

"a Revolução é impossível sem que esteja criada uma situação revolucionária e, contudo, para além disso, nem todas as situações revolucionárias conduzem à Revolução" (Lenine)

Centenas de milhar de manifestantes ucranianos têm protestado de forma violenta contra o governo de Viktor Yanukovich, reclamando uma aproximação à União Europeia, em detrimento da tradicional ligação à Rússia. As razões são conhecidas: existe um intercâmbio que troca petróleo barato fornecido pelos russos à Ucrânia pelo uso de bases navais de apoio à esquadra da Rússia no Mar Negro. Na medida em que o presidente ucraniano continua a rejeitar uma maior aproximação ao clube dos milionários da Europa, agora os manifestantes derrubaram simbolicamente uma estátua de Lenine; isto é, uma minoria de revoltosos convenientemente alcoolizados pela propaganda ocidental pretendem trocar a segurança relativa de um sistema de economia planificada, por um sistema de "mercado livre" em que mais 45 milhões de vítimas serão num futuro próximo espoliadas pela invasão de capitais estrangeiros, que outra coisa não são que criação de dívida a pagar a juros exorbitantes. Não se trata portanto de nenhuma revolução; bastaria a presença de John McCain a exortar as massas à revolta para se aquilatar da qualidade rasca da situação criada a um Presidente eleito que sucedeu a um regime chefiado por uma 1ª ministra que foi presa por corrupção.

Ora então venham, que é disso que os nossos banqueiros gostam, numa altura em cada vez mais europeus pobres reclamam sair

"Os estrangeiros edificarão os teus muros, e os seus reis te servirão. [...] As tuas portas estarão sempre abertas, elas nunca serão fechadas, dia ou noite, para que os homens possam trazer-lhe a riqueza das nações - Herdeiros de reis levar-te-ão em procissão triunfal. Porque as nações e os reinos que não te servirem perecerão; serão totalmente arruinados" (Antigo Testamento dos Judeus, Isaías, capítulo 60:10-12, "A Glória de Sião")

Próximo de Hitler, o qual já se tinha convertido no "Chefe" (Fuehrer) nos anos vinte, consta da fotografia o meio-judeu Julius Streicher. O trabalho principal de Streicher foi combater os judeus. Atrás dele posa um homem de barba, o judeu de corpo inteiro Moses Pinkeles, aliás Trebitsch-Lincoln que financiou o diário "Observador do Povo" e igualmente o Partido de Hitler. Em boa verdade, todos representam as aspirações da agora disseminada familia de banqueiros Rothschild em controlar ambos os lados de todas as guerras


Pode uma "União" que nasceu do embate entre dois regimes opressivos - a Alemanha Nazi e o Imperialismo dos Estados Unidos - e que dos dois concilia as piores idiossincrasias, ser alguma coisa comparada com progressismo? se olharmos para as sua raizes, a actual Europa é uma obra do Sionismo, não apenas do Sionismo fundamentalista religioso que aspira à hegemonia numa determinada região, mas no Sionismo que pretende ter aspirações ao controlo global de todos os povos do planeta. Dois documentos recordam a génese da União Europeia, a série da BBC sobre os banqueiros de Hitler, cuja actividade se manteve incólume após o final da Grande Guerra e dos quais se constata não se terem transformado em agentes do bem sobre a terra (video abaixo); e a denuncia devidamente fundamentada das raízes Nazis da União Europeia e do estado de negação das Massas 

4 comentários:

Anónimo disse...

Boa análise. Não sei se não faltará na equação a grande fome da Ucrãnia para explicar (ou não) algum ressentimento legítimo quantos aos russos. Podemos até estar a assistir a mais um episódio, a seguir à red line do Irão, da guerra fria, versão 1.2, de antanho. Neste momento, Rússia 2-Eua 0

Pavel

Anónimo disse...

Anónimo: holodomor???é agitprop das 'democracias' e prova-se , pela análise da população da Ucrânia subjacente à dita 'fome'.Fome houve mas foi com a invasão e os progroms....

xatoo disse...

na verdade "a grande fome" do que tratou foi da colectivização obrigatória da propriedade rural tendo em vista expropriar os grandes latifundiários, os quais boicotaram a produção. E a Ucrânia não foi um caso isolado, repetiu-se um pouco por toda a parte da URSS

Anónimo disse...

Sim... não foi apenas na Ucrânia. Também por isso os regimes comunistas caíram sem ninguém a defendê-los. O negacionismo do anónimo anterior é tão estúpido(com perdão do termo)quanto o negacionismo de sinal contrário: para Salazar todos os males do país eram provocados pelos comunistas.

cumprimentos

Pavel