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sábado, fevereiro 08, 2014

Pussy Riot, ao que vieram e como se foram

novo Czar, dizem eles
se Vladimir Putin não tivesse tomado as rédeas do que restava da implosão da ex-URSS, provavelmente hoje já existiria uma chusma de empresas ocidentais a sacar as fontes de energia do país, acarretando lucros atrás de lucros para o exterior, deixando o povo à mercê das migalhas que sobrassem e ainda assim sujeitas às flutuações de mercado. Assim não acontecendo, a Rússia tem apenas uma parceria de fornecimento de petróleo e gás à Europa, mantendo uma colaboração próxima, se bem nos lembrarmos do exemplo do ex-chanceler alemão Helmut Schroeder ter transitado directamente para a administração da Gazprom, a empresa de energia russa. Uma coisa é ser capitalista - e Putin é certamente um defensor do liberalismo de mercado capitalista - outra coisa é ser anti-imperialista - e nessa vertente Putin, como um nacionalista convicto, tem sabido defender os interesses do seu povo.

É neste panorama que acontece a acção das agora famosas Pussy Riot. Encenada por Igor Mukhin como uma obra de Arte, a acção na Catedral de Moscovo em 2012 é espectacular. Pretende abanar o sistema, cravando uma lança no coração do regime, num pilar como a Igreja Ortodoxa que controla a alienação do povo e sustenta de facto o regime de momento mais conveniente à tradição religiosa, como aliás sustentou milenarmente o Czarismo.

O primeiro impacto mediático passou, e era realmente muito estranho ver que ultimamente só apareciam 2 elementos do grupo, quando no inicio na acção de contracultura que as deu a conhecer eram 8 os elementos da banda, isto é, no Ocidente há 6 condenadas ao ostracismo. E um empolamento mediático fantástico sobre as outras duas que se venderam. Esta citação (abaixo), pouco divulgada, (só aparece nas páginas interiores de um jornal gratuito) explica claramente o que está a acontecer:

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