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quinta-feira, março 20, 2014

Siria. Al-Assad está a ganhar a guerra, o pânico instala-se em Israel

a Siria de al-Assad é um exemplo de Estado laico e multicultural no Médio Oriente
a Jabhat al-Nusra "Frente de Apoio do Povo da Síria", é uma milícia islâmica de raiz Sunita. Desde de Dezembro de 2011, o governo dos Estados Unidos considerava esta milícia como uma organização terrorista. A 10 de Abril de 2013, a al-Nurra jurou fidelidade ao chefe da al-Qaeda com quem mantém laços ideológicos e logísticos, juntando forças com a "oposição" para para derrubar o governo laico do presidente do país, Bashar al-Assad. Ora, como a al-Qaeda é uma criação dos EUA, o chefe da organização Abu Mohammad al-Golani viu o seu nome retirado da lista dos terroristas procurados do Departamento de Estado norte-americano em Fevereiro de 2014. Dizia John Kerry, o secretário de Estado dos EUA, em Setembro último, que caso o o arsenal de armas quimicas não fosse desmantelado haveria consequências...inclusivé para a Rússia...

Como se viu, os Estados Unidos atacaram de facto a Síria no dia 3 de Setembro de 2013, mas a Rússia impediu que os mísseis disparados da base militar espanhola de Rota sob o controlo da NATO atingissem Damasco. Foi aí que começou o xeque-mate ao governo Obama e aos neoconservadores belicistas que o controlam.

Kerry, dizia-nos então, milhares de vítimas atrás que o uso de armas quimicas na Síria (provavelmente mais pela Oposição que pelo Governo) era um comportamento intolerável, e que a "comunidade internacional" tinha de reagir contra isso. Por outras palavras, a humanidade inteira deveria condenar o comportamento do regime sírio, mas não o comportamento hipócrita daqueles que viram uns contra outros quando obrigam as facções a comprar armas que os fabricantes precisam de vender para preservar o negócio do terrorismo que tão bem alimenta o mercado financeiro que gere a banca armada, inimiga fidagal da ética na banca. Um dos exemplos mais claros é a Alemanha que vendeu grandes quantidades de gás sarin à Siria, primeiramente ao regime, depois uma parte desviada ou vendida directamente à Oposição. O verdadeiro negócio das guerras é esse, jogar com ambos os lados para facturar. E se não existir Oposição, há que a criar, "democraticamente". Forças como a Jabhat al-Nusra que vemos neste video executando soldados que faziam a protecção a um hospital...

1 comentário:

Convenção das Igrejas Batista Sião do Brasil disse...
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