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quarta-feira, julho 30, 2014

Submarinos, um inquérito deveras maçador

"Os contratos de contrapartidas na compra dos submarinos e equipamentos militares foram haaa... contratos-promessa, poderão ser ou não adjudicados" (são...haaa....haaaa.....tretas). Este sr. embaixador Pedro Catarino, que agora presta declarações em Comissão de Inquérito Parlamentar, foi, imagine-se, Presidente da extinta "Comissão de Acompanhamento das Contrapartidas". (ver video)

Pedro Catarino, que presidiu à dita Comissão entre 2007 e 2010, revela agora no Parlamento que “houve um problema de quebra de confiança” com o escritório de advogados "Sérvulo Correia" que assessorava o Estado. (na qualidade de homem de confiança do PSD)... a determinada altura o presidente da Comissão procurava “documentação extraviada”, nomeadamente, todas as “actas das reuniões” anteriores a 2003. Isto é, desde que o ex-ministro Paulo Portas tomou conta da pasta da Defesa. "Na altura, “após pesquisa”, nada foi encontrado. Pedro Catarino repete a resposta que então recebeu: “Julgo que nunca foram encontradas(fonte)

"O modelo das contrapartidas foi desenvolvido para convencer a opinião pública de que a compra de material militar era neutra", justificou-se o ex-ministro Álvaro Santos Pereira, classificando-as de "imaginárias"» Ou seja, o anúncio de contrapartidas milionárias não passou de uma treta para enganar a opinião pública. (fonte)

Convém aqui recordar o que em Janeiro de 2013 "o advogado do consórcio dos submarinos  Mann-Ferrostal reforçou a acusação de existirem redes de interesses no Ministério da Economia" (fonte)

"Aquilo que o Estado assinou em 2000, quando eu ainda não era ministro da Defesa, foi já consideravelmente diferente daquilo que pretendia exigir (...) Portanto, "o que é que eu tenho a ver com isso?" respondeu Paulo Portas com inexcedivel candura na mesma Comissão quando inquirido sobre se mantinha alguma relação, e de que teor, com o antigo cônsul honorário de Portugal em Munique, que foi condenado na justiça alemã por corrupção na venda de equipamento militar a Portugal e à Grécia. Portas justificou-se dizendo ter tido "apenas um fugaz encontro no aeroporto de Munique com o Cônsul fugindo dele por ser uma pessoa maçadora"... a ser verdade, trata-se do momento mais limpinho e fugaz que maiores dividendos deu na história das finanças do CDS.
"as Forças Armadas teriam obtido condições mais favoráveis na aquisição se não tivesse havido contrapartidas"

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