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sábado, outubro 04, 2014

Como os manifestantes de Hong Kong contornam a “censura” oficial…

queremos ser um off-shore de novo
As sofisticadas tecnologias oferecidas pelos Estados Unidos (a par com o financiamento) aos contestatários do regime vigente na antiga colónia britânica de Hong Kong criam uma malha de informação em cadeia na qual os usuários não podem ser rastreados. A par, os meios de informação tóxica ocidentais, difundem como objectivo da acção da centena de estudantes universários que recebem o dinheiro “pôr em causa o governo da República Popular da China, um dos mais repressivos do mundo”. Para isso usam o FireChat, uma aplicação para divulgar informação que continua a funcionar off-line mesmo se a rede de internet for bloqueada - o Off-Grid Messaging App FireChat é um dispositivo criado pela norte americana Open Garden Foundation, comercializado pela Apple e publicitado pelo canal de televisão Tech News, a qual aproveita o evento para promover a venda da App numa acção de marketing a baixo custo de âmbito mundial. É claro que qualquer tecnologia pode ser usada para o bem ou para o mal, e embora o FireChat esteja a ser promovido em nome da Liberdade as usual contra um Partido Comunista, os incautos-alvo do spin não poderão pensar ser também uma maneira de espalhar informações falsas?

Ontem cerca de um milhar de residentes na zona bloqueada sairam à rua dispostos a dar uma carga de porrada nos fedelhos que estão a incomodar a vida normal das pessoas. A policia foi chamada a evitar confrontos. Todos vemos como os Media ocidentais reportam os acontecimentos com o paleio do costume...



...e pronto, parece que, segundo a visão do Esquerda.Net, se acabou "o combate contra o Neoliberalismo em Hong Kong". Uma decepção que deve horrorizar os ruis tavares, as anas gomes, danieis oliveiras, os xuxas com quem eles dialogam e outros papagaios anticomunistas que ficariam radiantes se Hong Kong se transformasse de novo num off-shore anglo-americano (Diário de Noticias)

1 comentário:

Alex disse...

O que se passa é que para o grosso desse movimento estudantil, como para os seus colegas de 1989 em Tiananmen, e como para os ingénuos e não tanto como isso que nesse ano agiram em Berlim, o melhor é o capitalismo, seja prussiano, renano, fordista, produtivo, parasitário, nórdico, neoliberal, abutre. Qualquer um lhes cai bem, por isso os EUA os apoiam.
A eles custa-lhes que a China tenha soprado ontem 65 velas de socialismo. Aos Brics, Celac e boa parte do mundo agradou-lhes esse aniversário porque sabem que é um limite aos ajustes e guerras do império.

http://investigandoonovoimperialismo.blogs.sapo.pt/