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domingo, novembro 23, 2014

Sair do Euro, contra o Fascismo (IV)

A possibilidade de a Itália sair do Euro, algo que poderia acontecer no fim da Primavera de 2015, é cada vez mais frequentemente mencionada na imprensa internacional, a italiana naturalmente mas também a alemã, americana e britânica . O silêncio da imprensa francesa é ensurdecedor...

É preciso compreender porque o processo de destruição do Euro poderia muito bem começar pela Itália e quais seriam as consequências para a França. Uma situação tornada insustentável no quadro da moeda única. A Itália está mergulhada numa situação de estagnação do seu PIB desde a crise de 2008, a qual parece ainda mais grave do que a experimentada pela Espanha (...)
a partir de agora, é preciso pensar e perguntar-se se na realidade o colapso de uma Europa entregue à hegemonia do Euro/Marco alemão não apresenta uma importante oportunidade para a economia francesa. Se a França e a Itália saírem juntas da zona Euro, isso implicará a imediata saída da Espanha, que está enfraquecida por tensões políticas profundas. Com efeito, compreende-se imediatamente que estes paises não poderiam permanecer no Euro se a Itália e a França saíssem. Ora, uma saída da Espanha implica a de Portugal. (adaptado do Resistir)... e a partir dessse momento poderia voltar a falar-se em Classe Operária na Europa como vanguarda da luta contra a NATO, isto é, contra o capitalismo armado de gangsters que andam a roubar o sustento a milhares de milhões de pessoas por todo o mundo
* o Partido Comunista Grego contra o "Podemos": 'São a reserva alternativa de submissão do povo" * "Belgium’s Multicultural Society": “Laboratório Federalista da Integração Europeia (em Lisboa a 2 de Dezembro) * Três países votaram contra a aprovação da resolução da ONU que condena a "Glorificação do Nazismo": EUA, Canadá e, claro está, a Ucrânia. A União Europeia absteve-se em bloco.
Em Abril de 2013 o chanceler alemão que mais tempo esteve no poder no pós-guerra explicou a Europa de modo que todos percebem à primeira: "Para construirmos o Euro temos de rejeitar qualquer referendo e assumirmo-nos como uma ditadura" (The Telegraph)

4 comentários:

Anti-ZOG disse...


Isto é das coisas mais idiotas que se podem ler.

Comparar Fascismo com a EU é mesmo coisa de quem vê telenovelas ou reality shows. Só pode.

E pior ainda é comparar capitalismo com fascismo, quando o Fascismo foi a única ideologia anti-capitalista que já existiu na era moderna.

O problemas é que os parolos papam esta merda.

xatoo disse...

o próprio aparelho organizativo do Fascismo na Europa (nos seus primórdios italianos) foi o primeiro a reconhecer a necessidade de apelar a todos ao partidos a sua participação para defesa da estabilidade, isto é, a exploração capitalista levada ao extremo. Do primeiro governo de Mussolini faziam parte elementos do Partido "Socialista" e de outros partidos, portanto é natural que os broncos trauliteiros de extrema-direita não percebam esta Europa que temos hoje (fascista)

Anónimo disse...

"quando o Fascismo foi a única ideologia anti-capitalista que já existiu na era moderna."


o Fascismo e o Nacional-Socialismo, esqueceste-te.
mas explicar isto a estes gajos nem vale a pena.
de gajos que acham que a Europa de hoje é fascista, nada se pode esperar.

é igual aos gajos que acham que a Merkel é nazi e que existe um plano nazi para dominar a Europa através da Alemanha, quando a própria Alemanha está ocupada, não tem qualquer soberania e não manda sequer em si mesma.
além de que a Merkel não é sequer de etnia germânica.

Anónimo disse...

Que é que interessa se é fascismo, capitalismo ou outra porcaria do género? É mau, é péssimo qualquer um, daí que teremos de enveredar por outro lado, contra quem nos quer escravo ... Acordar e tratar dos corruptos e criminosos que destróiem e estupidificam populações inteiras com os seus métodos de lavagem cerebral através dos media e tudo o que estiver ao seu alcance.

Não me interessa se é república, monarquia ou outra treta, interessa-me que quem governo o queira fazer a favor dos "governados" e que estes estejam atentos e exigam dele o seu melhor, controlando-o mas também ajudando-o sendo responsáveis e cívicos.

Temos um longo caminho a percorrer.