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quinta-feira, abril 02, 2015

Quando corpus morietur

portem Christi mortem, passionis fac consortem, et plagas recolere

Vamos crescer. E muita gente acredita, sem saber o que cresce, quando, nem para quem é o crescimento. Uma das promessas mais célebres foi feita, já o pessoal começava a andar chateado, pelo agente em Portugal da Goldman Sachs em Fevereiro de 2013. Em breve iria arquivar as promessas lá num cantinho do céu onde mais ninguém as viu. Videntes deste e de outros tipos anda o piedoso Cavaco a ungi-los à uma década. E os crentes, pagando fielmente as indulgências da austeridade, não desistem de se travestir de cristos. Com resultados fascinantes para os promotores do neoliberalismo em Portugal: Em apenas cinco anos, o número de pessoas e empresas falidas cresceu mais de 200 por cento. O desemprego real atinge os 29% (enquanto os estatisticocratas do governo dizem que aumentou para 14%). Há famílias a quem até a mobilia dos filhos é penhorada e outras que perdem a casa por uma dívida de 1800 euros de IMI. Mas enquanto a uns é apreendido para ser leiloado bolos e até o aquário dos peixes, outras piranhas cavaquistas nunca ganharam tanto dinheiro como agora. (Visão) 

Bater em mortos: Mariana Mortágua demonstra ao ministro Pires da Economia que 
não há nem crescimento nem nenhuma viragem económica
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