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terça-feira, maio 19, 2015

A diabolização da esquerda no governo da Grécia

"Então já ninguém fala da Grécia, (ai fala, fala, ver recorte aí ao lado) agora que a situação está mesmo a chegar ao limite? Enquanto durou o sonho ou o pesadelo, conforme fosse visto pela esquerda ou pela direita, de uma revolução no Pireu, era a Grécia para aqui e a Grécia para acolá. Mas o problema da Grécia nunca foi o da possibilidade de uma revolução. Sempre foi o de saber quanto quer um país pagar para se manter no euro. A Grécia pagou 30% de desemprego e um empobrecimento também de 30% sem que isso garantisse que era realmente capaz de ficar no euro (...) é particularmente irritante ouvir imensas pessoas explicar-nos que tudo está pior na Grécia agora por causa do Syriza. Como se tudo estivesse excelente antes e com perspectivas espectaculares (já estavam a crescer, como diz a nossa dupla Coelho/Portas e os seus media amestrados). A situação está neste momento a chegar ao limite porque a União Europeia (UE) se recusa a desembolsar ajuda imediata sem que o Syriza cumpra o que se lhe pede (mais cortes, ainda mais austeridade). Tanto quanto se consegue perceber, o Syriza já deu praticamente tudo menos aquilo que não pode, sob pena de se transformar na Nova Democracia, o partido de direita lá do sítio (...) tanto quanto se consegue perceber, o governo grego foi recuando cada vez mais nestas negociações. Em paga, a UE deu-lhe intransigência: parece que ainda não fez uma única concessão. Deve achar que a saída da Grécia do euro amedronta mais o Syriza do que ela própria. Resta saber se essa saída será efectivamente pior para a Grécia ou para os restantes europeus – nós incluídos" (Luciano Amaral)

Nazis de merda - a União Europeia não tem dinheiro para cumprir o programa de ajuda à Grécia...
... mas tem 11 mil milhões de euros para investir como "ajuda" num país que não é membro da UE, a Ucrânia (ver pormenores aqui). Razão tinha a secretária-de-estado dos EUA Victoria Nuland quando no encontro com os nazis de Kiev defendeu em directo os interesses do imperialismo, frizando bem o papel de vassalos dos governos neocons europeus: "Eu quero que a UE se F**da"
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