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terça-feira, junho 30, 2015

NÃO PAGAMOS!

 A palavra de ordem, expressa há mais de 3 anos pelo Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP) está na ordem do dia na Grécia pela acção de um Governo Democrático e Patriótico. Apoiada por uma ampla maioria do povo, a recusa em pagar uma Divida ilegal, ilegitima e odiosa, ganha importância ao falar verdade e conquistar cada vez mais adeptos para a causa da retoma da soberania do país. E é esta prática que faz toda a diferença dos defuntos partidos social-fascistas - os metafisicos "comunistas" do KKE não apoiam o governo do Syriza, uma Coligação que integra um pequeno partido marxista-leninista-maoista. Este é o caminho, tanto na Grécia como em Portugal, o Povo vencerá!

OXI (Não!) uma nova palavra no léxico europeu: é a resposta de cidadãos livres ao boicote, chantagem e ultimato": dezenas de milhar de pessoas ontem à noite em Atenas e Salónica proclamaram a não sujeição do povo grego a pagar uma divida eterna aos especuladores que dirigem o sistema bancário internacional.
 os ratos sonham com um amanhã mais radioso
Os cidadãos gregos que rejeitem a proposta dos credores deverão pôr uma cruz no "Não aprovamos/Não". Os cidadãos que estejam de acordo votam no "Aprovamos/Sim".  Entretanto todas as forças mais reaccionárias da Europa já começaram a campanha pelo Sim. Se a questão de decidir soberanamente competia apenas aos gregos, rapidamente a U"nião Europeia" se intrometeu de novo na politica interna de um Estado membro fazendo da questão do saqueio bancário um referendo sobre o Euro. Quando o Euro foi lançado em 2001 valia 1,3 dólares, hoje vale 0,89, uma desvalorização de mais de 40 por cento, enquanto a nova moeda provocou uma alta generalizada dos preços, inflação ocultada nas contas oficiais. Há vantagem em continuar a pertencer ao Euro? só para os parasitas (1) que não vivem do seu trabalho. Segundo as primeiras sondagens/manipulação, estas induzem a fazer crer que votarão "Sim" a favor do acordo de continuação da exploração entre 47 a 57 por cento. Contra o acordo/ultimato apenas 33 por cento (GreekReporter) 

(1) "Risco da Dívida de países periféricos está a ser gravemente afectado pela instabilidade vivida na Grécia. Os custos relacionados com ‘credit default swaps, uma espécie de seguros contra eventuais incumprimentos por parte de Portugal, (aliás sob investigação criminal) aumentaram quase 20 por cento para 197,87 pontos base, o maior aumento na Europa" (fonte)

1 comentário:

Anónimo disse...

Acho bem a posição do Xatoo (embora o veneno anti-comunista persista nos mesmos moldes de 1974) mas também concordo com a posição do KKE que se resume no seguinte:
- NÃO À PROPOSTA DA UE-FMI-BCE
- NÃO À PROPOSTA DO GOVERNO
- DESLIGAMENTO DA UE, COM O POVO NO PODER

(O PC Chinês e PC Português perseguem, como Partidos irmãos, os mesmos objectivos)

Vladimir