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quinta-feira, janeiro 28, 2016

de como os Rothschilds estão a fazer dos Estados Unidos (e seus vassalos) o quintal privado das fraudes fiscais globais na fuga aos impostos

O maior fundo financeiro (hedge-fund) do mundo foi apresentado pela primeira vez em 2012, uma pequena empresa de que ninguém tinha ouvido falar: a Braeburn Capital, que, no entanto, tinha mais dinheiro que o Ray Dalio Bridgewater, o maior hedge-fund mundial. Como tinha essa pequena empresa que opera num pequeno prédio de escritórios anónimos nos confins do Estado de Nevada conseguido saltar para a fama ao suplantar o valor de caixa de 200 mil milhões da maior e mais valiosa empresa do mundo, a Apple?- Apple??
em Deus a gente Confia
Talvez o mais notável seja o sitio onde a Braeburn Capital está fisicamente localizada: na cidade de Reno, a poucos quarteirões do conglomerado de casinos que fizeram a glória da Máfia nos seus anos de eldorado, onde se fizeram multimilionários que dali partiram para Miami, a seguir para o primeiro off-shore nas Bahamas para fugir a pagar impostos, depois para a colonizada Cuba, para toda a América Latina, agora para todo o mundo. É aqui em Reno que de novo se movem as fortunas dos ricos clientes estrangeiros em fuga dos cada vez mais visados paraísos fiscais, como as Bermudas, Cayman, etc sujeitos às novas exigências de divulgação internacional. Inserindo-se no Fundo do clã-Rothschild gerido no Nevada esses capitais estão isentos. Aqui a prevenção para fugir ao fisco é legal. Não se tratando de “conspiração”, uma vez que a aura de Reno foi trazida ao mundo por cortesia da reportagem da Bloomberg ao propor o debate sobre o “World’s Favorite New Tax Haven". No artigo o foco recai sobre uma empresa muito mais notória: os Rothschilds&Co. Em Setembro passado, num auditório com vista para a baia de San Francisco, Andrew Penney, diretor-gerente da Rothschild & Co. organizou uma conferência sobre o modo como elite multimilionária do mundo pode evitar o pagamento de impostos - a mensagem era clara: vocês podem ajudar os vossos clientes a transferir as suas fortunas para os Estados Unidos, livres de impostos e escondendo-as dos vossos governos”. Na gíria chamam-lhe agora a “nova Suiça”, ah, a ironia dos ricos: anos a fio desde a grande regressão de 2008 com a administração Obama a fingir que luta para destruir o modelo bancário suíço à base de sigilo, são os próprios Estados Unidos que assumem o papel de maior, senão o paraíso fiscal mais secreto do mundo. E o epicentro é aquele modesto prédio no Nevada.
um sitio que ninguém desconfia, com raizes no crime
Para os Suíços o assunto não é nada divertido. Depois de anos criticando outros países por ajudarem os americanos ricos a esconder o seu dinheiro offshore, os EUA estão a emergir como um paraíso fiscal e de sigilo levando para lá os estrangeiros ricos. Ao resistir às novas normas de informação globais, os EUA criam um novo mercado para esconder riqueza externa. Todos os escritórios de advocacia do mundo de antiga confiança dos bancos suíços principiam a colaborar no convite . "Ouve-se o som de uma sucção gigante - o som de dinheiro a correr para os Estados Unidos” escreveu um analista da Anaford AG de Zurique.
A empresa diz que a sua operação em Reno atende grandes depositantes de famílias internacionais atraídos pela estabilidade, confiança e regulamentação dos EUA e que esses clientes devem provar que cumpriram com as leis tributárias dos seus países de origem, “numa base de confiança” – além disso, "a Braeburn Capital não foi criada com o objectivo de explorar a situação dos EUA ainda não se terem inscrito para cumprir as normas internacionais” jura a porta-voz Emma Rothschild Rees. Vejamos, os escritórios da Rothschild Trust North America LLC criada em 2012 em Reno não são fáceis de encontrar. Estão no 12º andar do antigo edifício sede norte-americana da Porsche. O escritório do Procurador-Geral dos EUA é no sexto andar. No entanto, o directório do lobby não está listado com o nome de Rothschild. Em vez disso, o visitante deve ir para o 10º andar, aos escritórios do McDonald Carano Wilson LLP, uma firma de advocacia politicamente ligada aos governos. Vários ex-altos funcionários do Estado do Nevada trabalharam ou ainda trabalham ali, assim como os proprietários de alguns dos maiores casinos de Reno e Vegas e numerosos lobyistas registados. Um deles é Robert Armstrong gestor de grandes heranças ex-aquo com grandes propriedades do Estado, doravante também administrador da Rothschild Trust North America LLC. "Nós não oferecemos alojamentos legais aos clientes, a menos que estejamos absolutamente certos de que os seus assuntos fiscais estão em ordem; os próprios clientes e gabinetes de assessorias fiscais independentes devem confirmar-nos activamente que é esse o caso ", disse Rees. Como foi que diz que disse? Releia-se a frase novamente, e desta vez tente não se rir: Imagine um mundo em que ambos, clientes e consultores fiscais privados, que gerem tantos conflitos e são incentivados a mentir monetariamente, a confirmarem que eles e os seus clientes não são vigaristas na fraude aos impostos? Isso é quase tão bom como Wall Street fazer a regulação das suas próprias actividades financeiras.

Pelo menos 1,6 triliões de fundos ilícitos são lavados através do sistema financeiro global a cada ano, de acordo com uma estimativa das Nações Unidas. Um banco suiço admitiu ter ajudado clientes norte-americanos a esconder rendimentos em offshores a partir do Internal Revenue Service e concordou em pagar uma multa de 11.500.000 dólares e encerrar cerca de 300 contas pertencentes a contribuintes norte-americanos num total de 794.000.000 dólares em activos. O nosso Andrew Penney que supervisiona o negócio de Reno, é um advogado de longa data dos Rothschild que antes trabalhou à sua maneira nas operações de confiança da empresa na pequena ilha britânica de Guernsey. O mesmo Penney da conferência de San Francisco é actualmente director-geral baseado na City de Londres da Rothschild Wealth Management &Trust, que lida com cerca de 23.000.000.000 de dólares de 7.000 clientes em escritórios por todo o mundo, incluindo Milão, Zurique e Hong Kong. Alguns anos atrás, foi eleito o "Agente Fiduciário do Ano" por um grupo de elite de gestores de riqueza do Reino Unido.

capital de risco? isso era antigamente
Embora nenhuma das acções descritas possa ser considerada como uma surpresa para quem vem acompanhando a evolução financeira deste 2008, mostram como o sector imobiliário dos EUA tem sido utilizado pelos oligarcas estrangeiros para branquear dinheiro ilegal. Para Jesse Drucker da Bloomberg averiguar quantos biliões (ou talvez apenas milhões - o governo dos EUA é uma prostituta muita barata) foram pagos por baixo da mesa pelos Rothschild e Companhia para subornar o governo dos Estados Unidos e permitir este tipo de circulação de capitais, incestuosamente legalizando a fraude fiscal em solo americano, e quanto o clã Rothschild irá recolher em milhares de milhões em honorários de consultoria financeira para dar um futuro radioso aos que descaradamente roubam aqueles que pagam os seus impostos: a classe média.

segunda-feira, janeiro 25, 2016

Presidenciais: portugueses foram vitimas de mais uma fraude

Marcelo foi a "escolha" de 25,4% do eleitorado. Não é presidente de 74,6% dos portugueses. Numa democracia de gente honesta esta "eleição" seria ilegal: com uma abstenção de metade da população o acto deveria ser considerado nulo (ler análise aos resultados)

“a grande maioria do povo é socialista sem o saber, pois defendem escolas, sistemas de saúde e segurança públicos de qualidade; irradicação da pobreza, taxação das grandes fortunas e maior equidade na distribuição de rendimentos. No entanto, na hora de votar, só escolhem políticos de direita, os seus verdadeiros algozes. Por ignorância desconhecem que essa gente representa os donos do poder económico num governo (…) e é inacreditável como 1% da população mais abastada pode ter a mesma riqueza que 90% de miseráveis. Pior ainda é saber que a grande maioria da classe trabalhadora vota nos representantes dessa gente que faz justamente o contrários dos seus desejos. Culpa dos Midia que enganam e distorcem os factos” (Bill Mahler, pivot da estação pública norte americana HBO)

Com apenas 3% de share a estação pública HBO, um conglomerado de 350 estações regionais de televisão, não tem como competir com gigantes de capital privado como a ABC, CBS, Fox, NBC, CNN, Cabo, etc. De um lado chove, do outro a gente molha-se. Em Portugal a estação pública RTP tem uma audiência de cerca de 13% e fez grados fretes ao Marcelo, para além dos dois privados, SIC e TVI que têm 42%. Consegue-se imaginar o pulha Rodrigues dos Santos ler um recado semelhante a este de Bill Mahler?

e assim sendo, face a evidência neofascista, resta à populaça a frase chave do "filósofo" que britanicamente endoutrinou a alma lusa por via do nosso Pessoa: Aleister Crowley tinha por expressão favorita "não há outra lei além do faz o que quiseres" - a nossa fauna parasita percebeu imediatamente a oportunidade de negócio consignada no Livro da Lei do Crowley e tem vindo em crescendo a entronizar o poeta - ou como diria o José Vilhena: "se não te portas com juizo com a puta da Europa não mamas"

sexta-feira, janeiro 22, 2016

pasquins de direita infringem lei ao publicar propaganda eleitoral em dia de reflexão

Vale tudo para tentarem manter os privilégios sem contraditório. Querem induzir a opinião pública no sentido de que já está tudo resolvido. Nem vale a pena ir votar, porque a abstenção conta a favor do status quo.

estes homens riem de quê?
Francisco Louçã: "Portugal tem um problema, os riscos de menorização do nosso país no concerto europeu. Tem ainda outro problema: uma elite gananciosa, agressiva nos seus privilégios de casta, arrogante na altura social. Os dois problemas juntos são um tormento. Eles fazem da política um vazio, uma tristeza arrastada, tantas vezes uma vileza, servida por gente sorumbática que acha que a pose de Estado é engolir um pau de vassoura e olhar de cima para baixo. O discurso é justificação, a ordem é acomodação, o mando é obediência, pois para esses Portugal é uma fatalidade. Por isso a eleição presidencial é importante. A presidência conta: não viste como contava durante os 53 dias da crise pós-eleitoral de Outubro e Novembro? A presidência conta mesmo: já notaste quantos milhares de milhões custaram a Portugal as aventuras bancárias, a incúria do governador do Banco de Portugal e ninguém a defender um regime financeiro que proteja os depositantes e os contribuintes? É preciso portanto coerência e firmeza. Cumprir compromissos e garantir regras. Mas para tudo isso é preciso mais, muito mais. (TudoMenosEconomia)
a falta de Ética: é bom que o candidato a presidente (já eleito pela imprensa antes das eleições) que será também o comandante supremo das Forças Armadas não esqueça ter usufruido de favores pelo motivo do pai desse candidato ter sido o último ministro do Ultramar do regime fascista. Isto não será injusto do ponto de vista moral, ético e social? Mas o que é isso para os políticos da direita? Ética, honra, verticalidade são palavras inexistentes nos seus vocabulários... houve uma guerra colonial , muitos recusaram-na, outros foram obrigados, pelos seus condicionalismos a marchar contra sua vontade, alguns morreram, outros ficaram estropiados, mas alguns por cunha dos paizinhos ficaram dispensados, é disso que se trata, sr Marcelo, de cobardice

Jorge Nascimento Fernandes: É a concentração de votos, estúpido! Domingo, depois das urnas fecharem, já é tarde para andarem a "somar" as percentagenzinhas a ver se "diminuíram" a abstenção às esquerdas. O resultado disto não é uma AR. Todos os votos «inúteis» valerão zero a seguir ZERO. Isto não é uma repetição das legislativas, com uma "segunda volta" na investidura na AR. Um candidato como o prof-comentador só se bate com promoção e concentração de votos úteis numa única candidatura forte e impulsionada por todos que ganhe dinâmica para derrotar a Direita. O eleitorado silencioso, conservador de ADN mesmo que empobrecido e humilhado, que nem sempre sai do lar ou de casa para ir votar é o último desiderato onde o professor-comentador quer ir picar (votos bastantes onde a vitória à 1ª volta poderá estar, na ausência de uma candidatura forte de oposição que tente fazer o quasi-pleno na outra parte). Parafraseando sabiamente o dr Lobo para os «seus» - tenham juízo. Ainda há umas horitas para o terem.
posto isto,

quinta-feira, janeiro 21, 2016

Roger Waters, talvez o ideólogo da
 melhor banda na história da música popular

 (Mother)
Mãe, achas que eles vão lançar a bomba? 
Mãe, achas que eles gostam da canção? 
Mãe, achas que eles me vão cortar os tomates? 
Mãe, devo alinhar na construção do muro? 
Mãe, devo candidatar-me a presidente? 
Mãe, achas que devo confiar no governo?
Mãe, achas que eles me põem na linha de fogo?
 ooooh Isto é só uma perda de tempo?

Calma agora, bebé, bebé, não chores 
a Mamã vai fazer os teus pesadelos virarem realidade 
 a Mamã vai-te mandar os medos dela para ti 
a Mamã vai-te proteger debaixo das saias dela 
Ela não te vai deixar voar, 
mas talvez te deixe cantar 
ooooh bebé ooooh bebé 
ooooh bebé, e claro que te vai ajudar a construir o muro 

Mãe, achas que ela é mesmo boa para mim?
Mãe, achas que ela é perigosa para mim? 
Mãe, ela vai despedaçar-me o coração? 
Calma agora, bebé, bebé, não chores 
a Mamã vai avaliar todas as namoradas para ti 
a Mamã não vai deixar ninguém sujo aproximar-se 
a Mamã vai esperar por ti até voltares
a Mamãe vai descobrir por onde andaste 
a Mamã vai manter o seu bebé limpo e saudável
ooooh bebé 
ooooh bebé 
ooooh bebé, tu irás ser sempre um bebé para mim 
Mãe, mas eu precisava de ser tão alto? 
.....

terça-feira, janeiro 19, 2016

patrão do Banco de Portugal é também ele um activo tóxico?

A confiscação rectroactiva sobre os detentores estrangeiros de acções tóxicas do Banco Espirito Santo retiradas ao enésimo dia do balanço do ressuscitado "Novo Banco" é já um "case-study" da actuação do Banco de Portugal no pântano dos mercados financeiros internacionais: numa segunda fase da anterior resolução do BES o Banco de Portugal impôs cerca de 2 mil milhões de euros em perdas aos accionistas estrangeiros do Novo Banco. 
Não levando em conta o valor nominal o valor nominal são apenas 5 fundos no total de 54. depois do arrastar do caso Banif até ao limite empurrando para uma má solução in extremis, a decisão de enviar umas quantas obrigações séniores para o regaço do banco tóxico do BES está a levantar um verdadeiro tsunami nos meios financeiros que gere o negócio da dívida. Depois das declarações que prestou ao Expresso, o director da PIMCO em Londres publicou um artigo de opinião no Financial Times. Que esperam as forças vivas do país para dizerem ao Mario Draghi que o homem ao leme da Banca em Portugal é também ele um ativo tóxico?

Transcrito do Financial Times: "Pouco mais de um ano desde que o Banco Central Europeu se assumiu como o regulador para os bancos sistemicamente importantes da Europa, estamos diante de uma situação em Portugal que põe em causa o Estado de Direito nesse país e na UE, levantando também questões muito sérias sobre a forma como o BCE pretende actuar como regulador bancário europeu.
Em 29 de Dezembro, Portugal chocou os mercados europeus de crédito quando o Banco de Portugal decidiu selectivamente e de forma retroactiva confiscar os bens dos obrigacionistas de cinco títulos seniores em Novo Banco e transferi-los para o chamado "Bad Bank" nascido da resolução do Banco Espírito Santo em Agosto 2014. Este efeito discrimina portadores de títulos estrangeiros em relação os interesses dos detentores de bónus portugueses.
Também discrimina explicitamente os detentores de obrigações institucionais em favor dos  investidores individuais de titulos seniores. O que está claro é que, no caso de Novo Banco, o próprio BCE concluiu que o banco era solvente e sem necessidade de nova resolução, não deixando nenhuma justificação legal e económica à radical acção efectuada pelas autoridades portuguesas. É importante ressalvar que não há aqui nenhuma nova resolução, bail-in ou processo de insolvência. Quando os bancos são considerados insolventes, então é correcto e adequado que os detentores de acções seniores devem ser chamados e assumir as perdas. Mas isso deve ser feito de uma forma justa e, de facto, de acordo com a lei. O BCE tem sido responsável pela supervisão regulamentar de Novo Banco desde Novembro de 2014. Ainda recentemente, em Novembro de 2015, ele realizou um teste de stress detalhado que concluiu que o Novo Banco era um banco comercial viável. Enquanto o banco foi obrigado a levantar 1,4 mil milhões de euros sob os cenários adversos dos testes de stress, a instituições nesta posição são tipicamente dados seis a nove meses para cumprir o seu défice de capital. No caso do Novo Banco, este déficit poderia facilmente ter sido coberto com soluções do sector privado, fossem eles a venda de activos, angariação de capital próprio e/ou aquisição parcial da dívida. Esta cartilha tem sido empregue de forma eficiente na recapitalização recente e muito mais desafiadora do sector bancário grego, o que levou a um agressivo, mas justo, bail-in aos credores seniores" (Financial Times)
adenda, 20 Janeiro 

sábado, janeiro 16, 2016

bom dia!, desculpa lá se tivemos de matar o teu pai...


Na raiz do mal, o fim das utopias, enterradas com o colapso de todas as correntes políticas progressistas. (A cleptocracia) do século XXI abandonou o futuro em nome da gestão do risco e do medo, e indiferente à ira das gerações mais jovens. Entre um quotidiano militarizado e o julgamento final à moda jihadista (inventada), apenas "a ascensão de outra radicalidade" poderá reavivar a esperança colectiva. (CartaMaior)

Entretanto. A agência governamental que trata de fundamentar as acções bélicas do Império, vem dizer que o "Estado Islâmico" (ISIS) NÃO É UMA ORGANIZAÇÃO TERRORISTA! e até lhe mudam o nome: "Islamic State of Iraq and al-Sham". Anteriormente chamaram-lhe "Islamic State of Iraq and Syria", e Daesh, mas como com a intervenção russa bateram com o s burrinhos na água mudaram-lhe a nomenclatura às pressas. Áh, e dizem que são mais perigosos que a al-Qaeda- vem na influente Foreign Affairs"

Extracto do discurso de Barack Obama durante a comunicação sobre o Estado da Nação: “Deixem-me ser claro, nós queremos combater o ISIS mas também lutamos contra o Assad na Síria, mesmo pensando que o ISIS está a combater o Assad na Síria e os Russos, que estão na Síria para ajudar a combater o ISIS. Então, nós Estados Unidos temos de combater os Russos para os impedir de lutar com Assad contra o ISIS. Se tudo isto tem ar de ser patético para vós, então é porque é mesmo” - Tudo bem, falta apenas explicar porque é que em todos os discursos do Estado da Nação o primeiro ministro-ministro de Israel tem de fazer também uma intervenção destinada ao povo norte-americana. Pretendem confirmar que Israel é que manda naquilo tudo e os políticos made-in-USA são meras marionetas?

sexta-feira, janeiro 15, 2016

quinta-feira, janeiro 14, 2016

Marketing à portuguesa, Factos ao serviço da Alemanha

o eleitoralmente encolhido xuxa espanhol Pedro Sanchez esteve em Lisboa a receber uma aula de Costa sobre como se fabricam coligações a armar ao avesso. Ao sair afirmou peremptoriamente não aceitar qualquer coligação com o PP recusando viabilizar novo governo de Mariano Rajoy. Aldrabão. No dia seguinte Sanchez chegou a Madrid e fez um pacto secreto com Rajoy em que aceita conceder a maioria no Congresso ao Partido Popular em troca do lugar da presidência da mesa - 3 deputados para o PP e 2 para o PSOE, o que em conjunto com os 2 deputados da muleta Ciudadanos dá a Rajoy o poder de continuar a controlar o Congresso - pese o folclore nos media, as caras novas, das deputadas de Tshirt e mini-saia Working Class Heroes, as mentiras sobre influências dos grupos parlamentares (os coisinhos do Podemos), certo é que o poder de legislar e governar para os capitalistas-de-estado permanece intocável no PP como anteriormente (fonte)

domingo, janeiro 10, 2016

Esqueçam as facilidades da escola pública. Estudar nas Privadas dá uma tusa do caralho.

Nesta espectacular campanha para angariar fregueses a Universidade de Miami (Delta Gamma Recruitment, EUA) demonstra a qualidade do material que oferece, desde que, óbvio, haja dinheiro. Não há que ter medo, o Capitalismo é correr riscos. Podem tomar a iniciativa, pedem o valor das propinas à Banca e só pagam o empréstimo a partir que se formem e consigam “empresariar” um emprego, isto é, a divida deve estar saldada mesmo à ufa-ufa da reforma. Pequeno inconveniente: nos EUA são os 1,2 triliões de dólares que os alunos já devem aos bancos para tirar os cursos a crédito e não os podem pagar, atingindo a bolha as famílias e a economia como um todo. Como toda a falcatrua global, o esquema atinge toda a gente: na Universade de Laguna (Espanha) 3000 alunos já declararam falência e abandonaram a ilusão de ser “doutores” à pala dos lucros da banca. Se não tiver preocupações com questões de ética de género, atire-se de cabeça, também deve haver gajos com pinta (ou não?)

adenda: face ao escândalo, o video original foi entretanto censurado e "retirado ao abrigo dos direitos de autor", substituido por um versão soft extirpada de cus e mamas .......

quinta-feira, janeiro 07, 2016

a Catástrofe Financeira Eminente e a Ausência de Meios para a Conjurar

Após quatro dias da exportação das quedas em bolsa da China para todo o mundo, George Soros vem dizer que "a China tem um grande problema de adaptação (…) Eu diria que, quando olho para os mercados financeiros vejo um sério desafio que me faz lembrar a crise que tivemos em 2008" –naturalmente, esta não é uma mensagem que os gestores centrais de investimento e os pivots de televisão económica querem dar ao público para ouvir. É um recado, cada mergulho em Bolsa é uma oportunidade de compra, e "a longo prazo" é como todos devem investir ... não importa o que seus activos tivessem caido 20% numa semana ... joguem a longo prazo !!
Obviamente, os spin de Soros, não são sobre a China, antes nos avisam estar em preparação uma segunda ajuda financeira aos bancos norte-americanos e europeus segundo a nova legislação que prevê pagar os bail-in com valores a confiscar aos credores e às contas bancárias dos cidadãos. Ou seja, por um lado, por outro é dar fogo à peça de mais uma impressionante fuga de capitais para paraisos livres do fisco.
à efigie de Mao não deita o Soros a mão
De um ou outro modo, no final, irá sobrar mais uma crise, senão mesmo uma guerra em grande escala para os mesmos de sempre. As demonstrações práticas fornecidas pelo livro “666” de Pierre Jovanovic devem ser suficientes para convencer todos aqueles que, na Europa, não estão sob o controle da ditadura económica-financeira do dólar e dos serviços secretos.
Mesmo sem referências bíblicas a nova Besta do Apocalipse é perceptivel, ameaçando o mundo com as suas sete cabeças, na verdade o sistema monetário internacional baseado no dólar, como é imposto pelos EUA hoje a (quase) todo o mundo, pese os esforços em curso para a 
China e a Rússia se verem livres deste sistema.

Pierre Jovanovic elaborou uma tabela das bestas e das catástrofes em vias de evolução criacionista 1. O estado de emergência 2. A necessidade de mais atentados 3. a gestão orwelliana do terror sobre as populações por forma a cercear contestações sociais 4. Votações favoráveis ao fecho de fronteiras por causa da emigração e do desemprego 5. A desaparição das forças armadas nacionais e dos poderes tradicionais 6. o bipartidarismo como redução da intermediação com os poderes transnacionais 7. O papel-moeda como meio retirado do âmbito da legalidade 8. A verdadeira guerra é financeira, os EUA continuarão a invadir a Europa com notas falsas 9. corrupção crescente dos facilitadores eurocratas dos interesses da plutocracia global 10. Prazos de crédito por leasing aumentam várias vezes 11. segurança social e seguros privados deixam de cumprir contratos 12. taxas de juro negativas levam à ruína total 13. eleições são financiadas pelos bancos com “ouro do Reno” 14. O Estado como organizador de eventos e espectáculos impõe os seus candidatos aos cargos “políticos” através das televisões.

segunda-feira, janeiro 04, 2016

sobre a boca-no-trombone do Bloco no parlamento burguês

"Conhecendo a delicadeza política, chamemos-lhe assim, (do Banco de Portugal) no dia 11 de Dezembro o Bloco de Esquerda perguntou ao Banco de Portugal pelo contrato assinado com Sérgio Monteiro. Acumulavam-se as questões de conflito de interesses e motivação da escolha e o Banco de Portugal continuava sem publicar o contrato na base de Contratos Públicos online, como manda a lei. Tivemos de esperar até ao último dia de dezembro para que finalmente o contrato fosse publicado. Qual não foi o nosso espanto ao verificarmos que tem data de 18 de Dezembro. Isto é: só depois da pergunta do Bloco é que o Banco de Portugal se deu ao trabalho de realizar o contrato. Até aí, o vínculo de Sérgio Monteiro era apenas informal. Sabemos agora que 304800 euros é quanto Sérgio Monteiro vai receber ao longo dos próximos 12 meses para vender o Novo Banco. Sabemo-lo porque, finalmente, o Banco de Portugal publicou o contrato que assinou com o antigo secretário de Estado do Governo PSD/CDS", estando já há muito o governo de António Costa em funções, viram os leitores. (Mariana Mortágua, Curiosas Coincidências)

Jorge Costa: "Para vender a banca pública, haverá sempre apoio do PSD. Mas o governo do Partido Socialista também pode ter, no Parlamento, uma maioria para defender Portugal dos predadores. O Novo Banco não deve ser vendido.A recapitalização do Novo Banco foi anunciada repentinamente, no final do ano, ainda o país começava a digerir, entre rabanadas, a factura do Banif. Celebrou-se então um estranho unaninimismo. Nas reacções, os contribuintes ficaram a salvo enquanto eram levados para o "banco mau" os créditos sénior que tinham sido protegidos no Verão de 2014". Quer dizer, os contribuintes ficaram temporariamente a salvo, enquanto os monumentais litigios juridicos com os investidores internacionais não lhes voltarem a cair sobre as cabeças (Novo Banco, Uma Questão de Sobernania) 

actualização; apenas dois dias depois, aí está o tribunal da alta finança: 
"a Pimco, uma das maiores gestoras de ativos do mundo pretende reverter a decisão do Banco de Portugal que causa perdas aos detentores de cinco obrigações séniores do Novo Banco. A Pimco, o segundo mais prejudicado com esta decisão, classifica a decisão como agressiva e radical"

domingo, janeiro 03, 2016

no 30º aniversário da adesão à Comunidade Europeia

"O poder de emitir moeda própria, de a fazer movimentar pelo seu próprio banco central, é a questão central que define a independência nacional. Se um país renuncia ou perde este poder, adquire automaticamente o estatuto de entidade meramente local ou território colonizado. Se uma região, ou um país, não tiver o poder de desvalorizar a sua moeda, se não beneficia de um sistema de igualização fiscal, não há nada que possa impedir sofrer danos no processo de acumulação de capital; e o processo de declínio irá conduzir, por fim, à emigração como única alternativa para fugir à pobreza e à fome"  

Como identificar Psicopatas

Estudos efectuados sobre ex-psicopatas que ascenderam a lugares de poder e desde então pretendem passar a parecer normais, revelam existir questões-chave que identificam os potenciais psicopatas ainda na fase ascendente, normalmente um individuo eleito para representar um grupo alargado de psicopatas. Para os identificar há três perguntas essenciais: ¿o tipo mente para obter o que quer? ¿acha bem manipular toda a gente para obter o que ele quer? ¿tem ataques súbitos de simpatia sem razão aparente? ¿falsifica as emoções da malta? ¿crê que é superior a todos os  outros? (Quora) 

Sobre a Sociologia dos Grupos de Interesses (Michel Offerlé)
A informação/comunicação é hoje em dia oferecida ao público por organizações profissionais, sociais e inclusivé de segmentos do Poder Público. São “meios de comunicação” difusores de um jornalismo corporativo mantidos e administrados por actores sociais que antigamente desempenhavam apenas o papel de fontes de informações. Estas fontes são hoje, em grande parte, verdadeiras organizações políticas. Elas actuam de forma semelhante às entidades que deveriam ser representativas mas consentiram em vender a representatividade a forças não sujeitas ao escrutínio público. O sociólogo Michel Offerlé na “Sociologie des groupes d'Intérêt” classifica e identifica esses grupos de interesse que se apresentam na esfera pública, não como produtores de informação neutra, mas desempenhando o papel de actores políticos.

“o sistema capitalista não precisa de indivíduos cultos, apenas de homens formados em determinadas áreas especificas que desenvolvam o aparelho produtivo sem o questionar” (Karl Marx)

sexta-feira, janeiro 01, 2016

Debates, diz o pivô Rodrigues dos Santos na RTP, mas que raio de debates são estes?

São entrevistas à vez. As perguntas do Orelhas são direccionadas para queimar os interlocutores inconvenientes, obrigando cada um a repetir a lenga-lenga que leva já gravada numa cassete.

Queixam-se os críticos da falta de debates plurais, como nos Estados Unidos, onde 10 (ou mais) candidatos debatem em conjunto as suas capacidades de improvisar sem se embaralhar na conversa da treta para ascender ao cargo do mais alto magistrado de uma turba de ignorantes funcionais. O problema não é a quantidade de debates, mas sim a qualidade do que é dito de essencial: nada! . A confusão gerada nos EUA é um modelo de merda para que se acredite que havendo 10 candidatos há 10 politicas diferentes, o que sabemos ser mentira. Em Portugal temos o Marcelo (Bilderberg 1998) que puseram já desde há 10 anos a fazer campanha apolitica junto dos tansos espectadores de têvê O bilderberger Pinto Balsemão designa desde à 30 anos quem vai às reuniões para receber instruções para o exercicio nos cargos futuros. Este ano essa função de pivot português para o Grupo Bilderberg passa para Durão Barroso. De facto, quem manda no simulacro eleitoral são poderes ocultos não rastreados por "eleições" e ganha sempre o candidato pré-designado que melhor saiba manejar com eficácia mediática a politica alternada do pau e da cenoura. O bilderberger 2013 Coelho roubou, o bilderberger 2008 Costa estabiliza o roubo. No cargo de homem-de-palha na Presidência os EUA até tiveram um actor no cargo aquando da viragem para o Neoliberalismo, e o vice é sempre nomeado pelos poderes ocultos, nunca é eleito: no caso do Reagan o vice foi o primeiro do clã Bush.